domingo, 23 de novembro de 2014

BIOLOGIA CELULAR E TECIDUAL

A

ACTINA
Proteína constituinte dos filamentos finos das células musculares.

ARTÉRIA
As artérias são vasos de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do coração para os diversos tecidos do corpo. A maioria das artérias transporta sangue oxigenado (rico em gás oxigênio) e nutriente a todas às células, mas as artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado (pobre em gás oxigênio) do coração até os pulmões. A aorta é a artéria mais calibrosa (de maior diâmetro) do corpo humano. 




ARTERÍOLA
Consistem em ramificações arteriais que apresentam diâmetro inferior a 0,1mm, sendo que a constituição em parede tripla observada nas artérias elásticas e musculares é altamente reduzida nas arteríolas. Estas estruturas atuam regulando, em especial, a resistência ao fluxo sanguíneo e, consequentemente, a pressão sanguínea periférica. 

ASTRÓCITOS
São vários tipos de células em forma de estrela (de onde lhes vem o nome: astro= estrela, cito= célula). Eles são as células da neuróglia que possuem as maiores dimensões. Existem dois tipos de astrócitos: os protoplasmáticos e os fibrosos. Os primeiros predominam na substância cinzenta, e os segundos predominam na substância branca do cérebro. Desempenham funções muito importantes, como a sustentação e a nutrição dos neurônios.

AXÔNIO
É uma grande extensão do corpo celular, que se conecta a outros neurônios ou a células de outros tecidos, como músculos e glândulas.





C

CAPILARES
São vasos sanguíneos de diâmetro bastante reduzido, são formados pela ramificação das arteríolas. Suas delicadas paredes são formadas por uma única camada de finas células endoteliais, o que, em conjunto com a baixa velocidade do fluxo sanguíneo local, torna os capilares sanguíneos o ponto ideal para a troca de oxigênio. 

CARTILAGEM
Conhecida como tecido cartilaginoso é uma espécie de tecido flexível, conectivo e elástico que os seres humanos e animais possuem em várias partes do corpo. Ele é composto por uma matriz gelatinosa formada, principalmente, por proteínas e carboidratos. 




CÉLULAS
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula).Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares. A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução. 

CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
São células cilíndricas, com a base afilada e diversas vezes ramificada, que originam prolongamentos que se dispõe no interior do tecido nervoso. Possuem um arranjo epitelial e que revestem as cavidades do encéfalo e da medula, e consequentemente, estão em contato com o líquido cefalorraquidiano, que é encontrado no interior dessas cavidades. Em alguns pontos, elas podem ser ciliadas, favorecendo a movimentação do líquido cefalorraquidiano.

CÉLULAS EUCARIONTES
As células eucariontes, também denominadas células eucarióticas, são consideradas células verdadeiras, mais complexas em relação às procarióticas por possuírem um desenvolvido sistema de membranas. Esse tipo celular, típico da constituição estrutural dos fungos, protozoários, animais e plantas, apresenta interior celular bem compartimentado, ou seja, uma divisão de funções metabólicas entre as organelas citoplasmáticas: retículo endoplasmático liso e rugoso (RER), mitocôndrias, organoplastos, lisossomos, peroxissomo e complexo de golgi. 





CÉLULAS FUSIFORMES
Células delgadas com a forma tridimensional de um fuso, isto é, com um corpo aproximadamente cilíndrico, mas cujas extremidades são alongadas e afiladas. Seu núcleo é alongado e acompanha a forma celular. Em um corte longitudinal desta forma celular, observamos duas elipses, a do núcleo inserida na do corpo celular. No corte transverso, observam-se círculos, com ou sem a visualização do núcleo no seu interior, indicando diferentes planos de corte de seus corpos.


CÉLULAS DE KUPFFER
São células que recobrem, junto com o as células endoteliais típicas, as placas hepatocelulares. São capazes de fagocitar substâncias estranhas presentes no sangue dos seios hepáticos, sangue esse que chega até os sinusoidais pela veia Aorta. Possui muitos lisossomos para cumprir sua função como célula fagocitária e um núcleo grande e oval. É envolto por fibras reticulares. São células descontínuas e permitem a passagem do plasma aos hepatócitos. São macrófagos encontradas na superfície luminal das células endoteliais, cuja principais funções são: metabolizar eritrócitos velhos, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com os processos imunológicos e destruir bactérias que eventualmente penetre no sangue portal a partir do intestino grosso, cuja sua proporção no celular no fígado chega a 15%. Além disso, as células de kupffer são diretamente ligadas a certas patogenias, já que são células do sistema reticular-endotelial, funcionam como células de defesa, e sua deficiência ou morte causam patologias associadas a essa células.


CÉLULAS DE LANGERHANS
São originárias da medula óssea. São células dendríticas abundantes na epiderme, contendo grandes grânulos chamados grânulos de Birbeck. Elas estão normalmente presente em linfonodos, podendo ser encontradas em outros órgãos na condição de histiocitose. Participam de reações imunológicas. São células móveis e dendríticas responsáveis pela imunovigilância cutânea. Têm a função de captar, processar e apresentar os antígenos aos linfócitos T.


CÉLULAS PROCARIONTES
São assim designadas em razão da carência de membrana nuclear. Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas não possuem organelas membranosas (retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, lisossomos e vacúolos) e muito menos um núcleo delimitado pela cariomembrana (carioteca) envolvendo os cromossomos. 





CÉLULA DE SCHWANN
É um tipo de célula glial que produz a mielina que envolve os axônios dos neurônios no sistema nervoso periférico, isolando eletricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida de potenciais de ação. Desempenham a mesma função na periferia que os oligodendrócitos desempenham no sistema nervoso central. Cada célula de Schwann envolve um segmento de um axônio, enrolando-se em volta deste e de si própria, até cem vezes. A sua membrana celular contém lipídeos e glicoproteínas produzidas na célula com propriedades especificas para as necessidades de isolamento dos neurônios.


CENTRÔMERO
É a região mais condensada do cromossomo, normalmente no meio deste, onde as cromátides-irmãs entram em contato. Pode ser categorizado como parte da heterocromatina, visto corresponder a uma região de DNA inativa — ou seja, os genes não têm atividade e não se expressam (não são replicados, traduzidos, etc.). Está envolvido na divisão celular mediante o fuso mitótico.

CÍLIOS
É uma organela encontrada em células eucarióticas. Cílios são protuberâncias finas que projetam um corpo celular muito maior.[]Eles são estruturalmente idênticos aos flagelos e, por essa razão, estes termos são muitas vezes usados para as mesmas estruturas. No entanto, geralmente usa-se o termo cílios nos casos em que eles são numerosos e curtos.Encontram-se em todas as espécies de animais excepto nos artrópodes e nemátodes. O ser humano e os outros mamíferos têm células ciliadas no revestimento interno da traqueia e brônquios, que servem para reter muco e poeira que poderiam prejudicar os pulmões, e também nos ovidutos, onde eles ajudam o óvulo a mover-se do ovário para o útero.

CITOESQUELETO
É responsável por manter a forma da célula e as junções celulares, auxiliando nos movimentos celulares. É constituído por proteínas bastante estáveis filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários, filamentos de actina e os microtubulos e pelas proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina.

COLÁGENO
É a maior classe de proteína fundamental insolúvel, presente no tecido conjuntivo.  É proveniente da matriz extracelular. Essa proteína representa 30% total de proteínas presente no corpo humano, fazendo com que seja considerado o mais presente em nosso organismo. Encontrada apenas em células de origem animal, não presente nos vegetais.


COMPLEXO DE GOLGI
É uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas. É constituído por dobras de membranas e vesículas, e sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomáticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atuando como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias. 





COMPLEXO JUNCIONAL
Está presente em vários epitélios próximo à extremidade celular livre, sendo constituído dos seguintes elementos: zônula oclusiva, zônula de adesão e uma fileira de desmossomas. O complexo juncional é uma estrutura de adesão e vedação.

CROMATINA
É o complexo de DNA e proteínas que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas. Os ácidos nucléicos encontram-se geralmente na forma de dupla-hélice. As principais proteínas da cromatina são as histonas. Numa célula eucariótica, quase todo o DNA está compactado na cromatina. O DNA é "empacotado" na cromatina para diminuir o tamanho da molécula de DNA, e para permitir maior controle de tais genes por parte da célula.

CROMOSSOMO
É uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleotídeos com funções específicas nas células dos seres vivos. Nos cromossomas dos eucariontes, o DNA encontra-se numa forma semi-ordenada dentro do núcleo celular, agregado a proteínas estruturais, as histonas, e toma a designação de cromatina. Os procariontes não possuem histonas nem núcleo. Na sua forma não-condensada, o DNA pode sofrer transcrição, regulação e replicação.








D

DENDRITOS
São numerosos prolongamentos dos neurônos que atuam na recepção de estímulos nervosos do ambiente ou de outros neurônios e na transmissão desses para o corpo da célula, também chamado de pericário. A grande maioria dos impulsos que chegam a um neurônio é recebida por pequenas projeções dos dendritos, as espinhas ou gêmulas. Neurônios que atuam em processos aferentes possuem dendritos muito complexos e bastante ramificados. Já os neurônios eferentes possuem dendritos menos ramificados. Os neurônios podem possuir poucas ou várias ramificações dendríticas e sempre um axônio, porque as diversas recepções nervosas e informações, após chegarem aos dendritos, migram ao corpo celular, sofrendo uma convergência ao percorrer os axônios. Os dendritos podem não existir em neurônios sensitivos primários e nunca apresentam mielina, diferente da maioria dos axônios que ficam isolados eletricamente. Os dendritos possuem função integradora de informações elétricas e químicas de diversas sinapses. Fazem parte da região pós-sináptica e dos axônios, assim como da região pré-sináptica do neurônio.

DIGESTÃO

Dá-se o nome de digestão ao processo de quebra das macromoléculas dos alimentos em unidades menores. nos protozoários e nas esponjas a digestão dos alimentos ocorre total ou parcialmente dentro das células (digestão intracelular). Nos animais dotados de um tubo digestivo, a fragmentação dos alimentos acontece no interior do tubo digestivo, e quando o alimento é distribuído para as células do corpo desses animais, já se encontra processado. Essa digestão que se dá no tubo digestivo é chamada digestão extracelular.

DISCOS INTERCALARES
Estruturas especializadas e típicas da musculatura cardíaca: os discos intercalares, que fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca.




E

ENDOCÁRDIO
É a camada mais interna do coração. Uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.

ENDOMÍSIO
É o tecido conjuntivo que encobre uma fibra muscular e é composta principalmente de fibras reticulares.

ENDONEURO
Trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra nervosa. 

ENDOSSOMOS
Os endossomos são responsáveis pelo transporte e digestão de partículas e macromoléculas que são captadas pela célula por processos conhecidos como endocitose. Localizam-se funcionalmente entre o complexo de Golgi e a membrana plasmatica. Geralmente se apresentam em formato vesicular ou de cisternas (pequenas), recebendo o material ingressado por Endocitose, incorporando enzimas hidrolíticas trazidas por vesículas provenientes do complexo supramencionado. São compartimento que recebe material da pinocitose.

EPIMÍSIO
É uma camada de tecido conjuntivo que envolve todo o músculo. Também protege os músculos do atrito contra outros músculos e ossos.

EPINEURO
É a camada mais externa do tecido conjuntivo que rodeia um nervo periférico. É formado por tecido conjuntivo denso e irregular e normalmente contém múltiplos fascículos nervosos assim como vasos sanguíneos que irrigam o nervo. Pequenos ramos destes vasos penetram no perineuro. O epineuro é formado quando o nervo espinhal sai do canal vertebral através do buraco intervertebral, onde duas camadas das meninges espinhais invaginam o nervo - a aracnoide e a dura máter formando uma "manga dural" que é o epineuro.

EPITÉLIO
É um dos principais grupos de tecidos celulares, sendo sua principal função a de revestimento da superfície externa e de diversas cavidades internas do organismo. As células epiteliais estão intimamente ligadas entre si (justapostas) e formam algumas glândulas.




ESTEREOCÍLIOS
São microvilosidades especializadas  cuja estrutura, citoesqueleto de preenchimento e ancoragem são idênticos ao de uma microvilosidade comum, no entanto, podem ainda revelar algumas características distintas. Seu comprimento e calibre podem assemelhar-se aos cílios móveis, ou mostrarem ramificações. Por causa das eventuais semelhanças com os cílios, mas sem realizarem os movimentos ritmados destes, foram então denominados “falsos cílios” ou estereocílios.

EUROCROMATINA
Tipo de cromatina que consiste em DNA ativo, ou seja, que pode-se expressar como proteínas e enzimas.




F

FAGOCITOSE
Fagocitose é o englobamento e digestão de partículas sólidas e microorganismos por fagócitos ou células ameboides. Consiste também em processo de alimentação de muitos protozoários unicelulares - onde a partícula englobada pela célula, através da expansão da membrana plasmática, é envolvida num vacúolo digestivo, a partir do qual a matéria digerida passa depois para o citoplasma. [.][]No seres humanos a fagocitose esta ligada diretamente ao processo imunológico.
Na corrente sanguínea ocorre quando o sistema imunológico identifica um corpo estranho que será englobado e digerido pelos leucócitos.




FASCÍCULOS MUSCULARES
É um conjunto de fibras musculares esqueléticas cobertas por perimísio, um tipo de tecido conjuntivo. Fibras musculares especializadas no coração que transmitem impulsos elétricos a partir do nó atrioventricular.




FIBRAS COLÁGENAS (CONJUNTIVAS)
 São compostas pela proteína colágeno (talvez a proteína mais abundante do reino animal). Formam feixes de fibras brancas, geralmente de contorno ondulado, que se cruzam e entrelaçam, podendo mesmo ramificar-se. Transformam-se em gelatina quando aquecidas a temperaturas elevadas. Localizam-se geralmente em tendões e em volta de músculos ou nervos. Na derme, são as fibras colágenas que dão resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue quando esticada.

FIBRAS MUSCULARES (MIÓCITOS)
São as células que constituem os músculos. Podem chegar a 30 cm de comprimento. Para além do seu tamanho e forma, estas células têm ainda outra particularidade são preenchidas por feixes longitudinais de miofibrilas, responsáveis pela contração muscular.

FIBRAS NERVOSAS (NEUROFIBRAS)
São prolongamentos citoplasmáticos finos que compõem a estrutura dos neurônios. No sistema nervoso, essas fibras exercem a função de conduzir impulsos nervosos e ocorrem em dois tipos: dendritos e axônios. 




FIBRAS RETICULARES
São formadas pela proteína colágeno do tipo III, em associação a glicídios. São ramificadas e formam um traçado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos. As fibras reticulares são formadas predominantemente pelo colágeno do tipo III, mas também pelo colágeno do tipo I, associado a um elevado teor de proteoglicanas e glicoproteínas. As fibras reticulares são constituídas por um tipo especial de colágeno e são mais finas que as outras fibras. Ocorrem em abundancia em órgãos que tem relação com o sangue, como a medula óssea vermelha, o baço e os linfonodos. São extremamente delicadas e possuem diâmetro semelhante ao das fibrilas colágenas. Ficam interligadas aos feixes de fibras colágenas.

FIBROBLASTOS
São as células mais abundantes nos tecidos conjuntivos, encontradas, especialmente no tecido conjuntivo frouxo; possuem núcleo grande, citoplasma ramificado e forma estrelada. Têm origem da diferenciação das células mesenquimatosas indiferenciadas, que são células tronco adultas do mesênquima (um tipo de tecido embrionário).Essas células são responsáveis pela manutenção da estrutura dos tecidos conjuntivos, produzindo todos os tipos de fibras proteicas, substância fundamental amorfa, colágeno, elastina, glicosaminoglicanas e glicoproteínas, que são componentes da matriz extracelular. Uma alta produção destas substâncias torna o retículo endoplasmático granuloso e o complexo de Golgi dos fibroblastos bastante desenvolvidos.


FIBRÓCITOS
É um fibroblasto que tem menor atividade sintetizante de proteínas, mas que não parou de produzi-las totalmente. Eventualmente, se houver um estímulo adequado, como, por exemplo, nos processos de cicatrização, em que a síntese de colágeno é intensa, o fibrócito volta a transformar-se em fibroblasto.

FILAMENTOS DE ACTINA
São mais finos porque possuem apenas dois profilamentos de proteína actina. Esses dois profilamentos se entrelaçam, formando um filamento. Constituídos por monômeros globulares, também chamados de Actina G, e que se polimerizam para formar filamentos, ou Actina. Formam os microvilos, os estereocilios e as miofibrilas.

FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
Recebem esse nome porque seu diâmetro (10 nm) está entre o dos filamentos finos de actina e o dos filamentos grossos de miosina das células musculares lisas, onde foram identificados pela primeira vez, e também porque eles não podem aumentar ou diminuir de tamanho, quando se formam adquirem um tamanho e é desse tamanho que permanecerão. Ao contrario do microtúbulos e dos filamentos de actina, que quando necessário aumentam e diminuem seu tamanho. O filamento intermediário possui uma estrutura em α-hélice central e domínios globulares em cada extremidade. A organização desses filamentos, as ligações a outros filamentos e a sua função de sustentação dependem de proteínas associadas aos filamentos intermediários (IFAP). As redes de filamentos intermediários formam a lâmina nuclear, ao longo da superfície interna da membrana nuclear, e estão firmemente ligados as junções celulares, desmossomos e hemidesmossomos.
Tem como função ancorar as estruturas celulares, formar os desmossomos (junção intercelular) e absorver impactos.





G

GLÂNDULA ENDÓCRINA
Secretam substâncias que são lançadas diretamente na corrente sanguínea, ao contrário das glândulas exócrinas. A tireoide é uma glândula endócrina. Existem ainda as glândulas anfícrinas, que são simultaneamente endócrinas e exócrinas. O pâncreas produz insulina (lançada diretamente no sangue) e suco pancreático (lançado no intestino delgado, considerado como exterior do organismo).

GLÂNDULA EXÓCRINA
São órgãos que produzem secreções ou substâncias que elaboram para um sistema de condutos ou canais excretores que se abrem em superfície externa ou interna. As secreções não são despejadas na corrente sanguínea, mas em outros órgãos, ou para o exterior do corpo, através de canais. Além disso, glândulas exócrinas não se associam a vasos sanguíneos e apresenta ducto comunicante.




GLICOCÁLICE
É uma matriz extracelular, uma camada externa à membrana, presente em células animais, formada por glicolipídios, esfingolipídios, glicoproteínas e proteoglicanas. Protege a célula contra agressões físicas e químicas, retém nutrientes e enzimas e participa do reconhecimento intercelular, uma vez que diferentes células possuem diferentes glicocálix e diferentes glicídiosSuas principais funções são de proteção, barreira de difusão, enzimática, antigênica – só a porção constante – adesiva, inibição por contato (às vezes quando a célula é alterada ela perde essa função, então ela continua crescendo e depositando-se umas sobre as outras formando tumores) , reconhecimento celular e definição de um ambiente especial, com pH, força iônica e carga elétrica próprios.A membrana plasmática é rica em moléculas proteicas e lipídicas contendo glicídios. Estas moléculas ricas em glicídeos constituem o glicocálice.





H

HETEROCROMATINA
Tipo de cromatina que consiste em DNA inativo e que parece ter funções estruturais durante o ciclo celular.



L

LÂMINA PRÓPRIA
Camada de tecido conjuntivo que contém e sustenta as ramificações periféricas dos vasos e nervos.





M

MACRÓFAGO
São células pertencentes ao tecido conjuntivo, de grande dimensão, possuindo características morfológicas variáveis que depende de seu estado de atividade funcional e do tecido que habitam. Medem entre 10 e 30 µm de diâmetro e usualmente possuem um núcleo oval ou em forma de rim localizado excentricamente. Ricos em lisossomas, fagocitam elementos estranhos ao corpo. Os macrófagos derivam dos monócitos do sangue e de células conjuntivas ou endoteliais. Intervêm na defesa do organismo contra infecções. Também são ativos no processo de involução fisiológica de alguns órgãos. É o caso do útero, que, após o parto, sofre uma redução de volume, havendo uma notável participação dos macrófagos nesse processo. Têm característica afinidade de cooperação com os linfócitos T e B. Possuem duas grandes funções na resposta imunitárias: fagocitose e destruição do microrganismo; e apresentação de antígenos



MASTÓCITOS
É uma célula do tecido conjuntivo, originado de células hematopoéticas situadas na medula óssea. Contém no seu interior uma grande quantidade de grânulos cheios de histamina (substância envolvida nos processos de reações alérgicas) e heparina (uma substância anticoagulante). Os grânulos dos mastócitos são metacromáticos (têm a capacidade de mudar a cor de determinados corantes básicos) em função de sua alta concentração de radicais ácidos presentes na heparina. O seu papel mais conhecido é na reação alérgica. Desempenha também um papel de proteção, estando envolvido no sarar das feridas e na defesa contra organismos patogênicos.

MATRIZ EXTRACELULAR
Massa que une as células dos animais e que é composta de colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas e integrinas, segregadas pelas próprias células. Para além de permitir a migração das células durante o desenvolvimento embrionário, esta matriz é também um fator de coesão e de flexibilidade do corpo dos animais. A matriz extracelular é uma característica única dos animais – as plantas e outros organismos multicelulares não possuem este elemento estrutural.

MEMBRANA BASAL
É a membrana sobre a qual fica assentado todo tipo de epitélio, composta por material especializado e acelular por ele produzido (tais como glicoproteicas, glicosaminoglicano e proteínas) , atuando como intermediário entre as células parenquimatosas e os tecidos sustentadores.

MEMBRANA PLASMÁTICA
Também chamada de membrana celular ou plasmalema, consiste em um envoltório composto por fosfolipídios  e proteínas encontradas em todas as células vivas, tanto de seres procariontes quanto em eucariontes.Esta membrana é composta por uma dupla camada de fosfolipídios, que apresentam os seus grupos polares (grupos hidrófilos) voltados para as faces externa e interna, ou seja, opostos, e os grupos apolares (hidrófobos) adjacentes. No meio da matriz lipídica são encontradas moléculas de proteínas, com grande capacidade de movimentação e deslocamento, apresentando significativa importância na retenção e no transporte de outras moléculas através da membrana plasmática, tarefa que realiza de forma seletiva.

MICRÓGLIA
Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC.

MICROTÚBULOS
São os mais espessos, os mais grossos, possuindo 25 nanômetros de espessura. São formados por proteínas , as tubulinas, que por sua vez se dividem em α (alfa) e β (beta), e em duas subunidades, então quando duas dessas subunidades se ligam formam uma tubulina.
Formados a partir dos centrossomos ou centríolos, são responsáveis pelo movimento celular, movimento de partículas na superfície da célula e pelo movimento intracelular, formam a base de cílios e flagelos, compõe as fibras de fuso necessárias para a separação dos cromossomos durante a divisão celular. Enunciando uma analogia simples, os microtúbulos atuam como uma espécie de "andaime" para a célula.

MICROVILOSIDADES
As microvilosidades são desdobramentos regulares da membrana plasmática em formato de dedos de luva e o material citoplasmático contém feixes de microfilamentos de actina dispostos paralelamente, que auxiliam na sua estruturação. As microvilosidades estão presentes na superfície apical (domínio apical) das células que compõe o epitélio do intestino delgado humano e servem para aumentar a superfície de absorção dos alimentos, são eles: Glicídeos (açúcares e amidos), os Lipídeos (óleos e gorduras) e finalmente as proteínas (carnes e derivados e leite). Ao microscópio de luz, as microvilosidades são denominadas planura estriada (nas células com origem a partir do endoderme) ou "borda em escova" (nas células de origem mesodérmica). A ponta da microvilosidade é constituída por substância amorfa, onde está imerso a extremidade (+) da actina, e a extremidade (-) está conectada ao córtex. Os feixes de filamentos de actina são dispostos paralelamente, interligados pela proteína vilina, que possui dois sítios de ligação. Os feixes laterais estão ligados a membrana plasmática através da miosina I.

MIOCÁRDIO
É um músculo cardíaco, isto é, a própria parede do coração. A porção mais interna se chama endocárdio e a mais externa pericárdioO miocárdio é composto por um tecido muscular especial, o músculo cardíaco, e tem como função básica ejetar o sangue que se encontra no interior do coração. As células musculares neste tecido são chamadas cardiomiócitos.  

MIOFIBRILAS
Filamentos citoplasmáticos das células musculares.

MIOSINA
Proteína constituinte dos filamentos grossos.

MITOCÔNDRIA
É uma das organelas celulares mais importantes, sendo extremamente relevante para a respiração celular. É abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como a glicose, as quais processa e converte em energia sob a forma de ATP, que devolve para a célula hospedeira, sendo energia química que pode ser usada em reações bioquímicas que necessitem de dispêndio de energia.[] A mitocôndria está presente em grande quantidade nas células: do sistema nervoso (na extremidade dos axônios), do coração e do sistema muscular, uma vez que estas apresentam uma necessidade maior de energia.






N


NERVO
É uma estrutura de forma semelhante a um cabo, constituído de axônios e dendritos, que leva as mensagens de todas as partes do corpo para o sistema nervoso central e trazem de volta os comandos do encéfalo e da medula espinal (ou espinhal) para as diversas partes do corpo. Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico. Nervos aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema nervoso central, enquanto nervos eferentes conduzem sinais estimulatórios do sistema nervoso central para os órgãos efetores, como músculos e glândulas.


NEURÔNIO
 É a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso. Há cerca de 86 bilhões de neurônios no sistema nervoso humano. O neurônio é constituído pelas seguintes partes: corpo celular, o núcleo celular, dendritos (prolongamentos numerosos e curtos do corpo celular, receptores de mensagens), axônio (prolongamento que transmite o impulso nervoso vindo do corpo celular) e telodendritos. O neurônio pode ser considerado a unidade básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso. A membrana exterior de um neurônio toma a forma de vários ramos extensos chamados dendritos, que recebem sinais elétricos de outros neurônios, e de uma estrutura a que se chama um axônio que envia sinais elétricos a outros neurônios. 




NEUROTRANSMISSOR
São substâncias químicas produzidas e liberadas pelos neurônios e utilizadas para a transferência de informações entre eles e outras células. Podem também estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula.




 O

OLIGODENDRÓCITO
São as células da neuróglia, responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no SNC (sistema nervoso central), função em que no sistema nervoso periférico é executada pelas células de Schwann (só que apenas um oligodendrócito contribui para formação de mielina em vários neurônios ao contrario da célula de Schwann que mieliniza apenas um axônio). Sem os oligodendrócitos, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. Em suas características físicas os oligodendrócitos mostram se um corpo celular arredondado e pequeno, com poucos prolongamentos, curtos, finos e pouco ramificados.

ORGANELAS ("PEQUENOS ÓRGÃOS")
São compartimentos delimitados por membrana que têm papeis específicos a desempenhar na função global de uma célula. As organelas trabalham de maneira integrada, cada uma assumindo uma ou mais funções celulares. O nome "organela" vem da ideia de que estas estruturas são os órgãos da célula, como os órgãos são para o corpo. As organelas são identificadas por microscopia e também pode ser purificadas por fracionamento celular.






 P


PERICÁRDIO
Consiste em um saco fibro-seroso que envolve o coração e as raízes dos grandes vasos. É composto por duas membranas, sendo uma de constituição fibrosa, conhecido como pericárdio fibroso, responsável por enredar a região mais externa do coração e grandes vasos, intimamente relacionado com as estruturas mediastinais. A segunda membrana é de constituição serosa, denominado pericárdio seroso, formado por duas lâminas, chamadas de parietal e visceral.

PERIMÍSIO
É uma bainha de tecido conjuntivo que agrupa conjuntos de dez a cem fibras musculares individuais em fascículos.O perimísio é uma membrana fibro-elástica formada de elastina e colágeno que tem a função de envolver o ventre muscular para proteger e manter as fibras e fascículos organizados para potencializar a ação muscular.

PERINEURO
É uma das três camadas de tecido conjuntivo que envolvem os fascículos (feixes) de fibras nervosas que formam um nervo. É formado por células epitelioides entremeadas de lâminas basais e fibras colágenas. Sua espessura pode se reduzir a uma fina camada de células achatadas. 

PLACA MOTORA
É a região da superfície de uma célula muscular onde um terminal de um nervo forma uma sinapse com a fibra e transmite um impulso nervoso que pode resultar em uma contração muscular.
No local da célula em que se situa a placa motora há uma pequena depressão na superfície celular e há pequenas pregas da membrana plasmática da fibra muscular, observadas ao microscópio eletrônico de transmissão.
Cada fibra muscular estriada esquelética tem somente uma placa motora, geralmente situada no meio da fibra.


PLASMÓCITO
São derivados de linfócitos do tipo B que durante uma resposta imunitária receberam instruções para se diferenciarem em plasmócitos. Os plasmócitos são células esféricas ou ovóides, cujo citoplasma é habitualmente basófilo em virtude da grande quantidade de ergastoplasma. São células que sintetizam e secretam ativamente grandes quantidades de proteínas - as imunoglobulinas de várias classes, também chamadas genericamente de anticorpos.Seu núcleo é esférico e normalmente excêntrico, isto é, deslocado do centro da célula. O núcleo frequentemente possui grumos grandes de heterocromatina. Às vezes estes grumos se localizam na periferia do núcleo dando a este um aspecto que é comparado a rodas de uma carroça.Outra característica muito frequentemente observada em plasmócitos é um halo mais claro entre o núcleo e o restante do citoplasma. Trata-se do aparelho de Golgi que é muito desenvolvido nestas células devido a sua participação importante no processo de secreção de proteínas o qual é muito intenso nos plasmócitos.Como o aparelho de Golgi não é corado pelos corantes usuais, este halo claro é denominado "imagem negativa do aparelho de Golgi". Várias das células da figura têm este halo junto ao núcleo.

PROTEÍNA
São macromoléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos os seres vivos e participam em praticamente todos os processos celulares, desempenhando um vasto conjunto de funções no organismo, como a replicação de ADN, a resposta a estímulos e o transporte de moléculas. Muitas proteínas são enzimas que catalisam reações bioquímicas vitais para o metabolismo. As proteínas têm também funções estruturais ou mecânicas, como é o caso da actina e da miosina nos músculos e das proteínas no citoesqueleto, as quais formam um sistema de andaimes que mantém a forma celular. Outras proteínas são importantes na sinalização celular, resposta imunitária e no ciclo celular. As proteínas diferem entre si fundamentalmente na sua sequência de aminoácidos, que é determinada pela sua sequência genética e que geralmente provoca o seu enovelamento numa estrutura tridimensional específica que determina a sua atividade.





 R

RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
É o retículo endoplasmático das células musculares. É especializado no armazenamento de íons cálcio,e quando libera esse cálcio para o citoplasma dá-se a contração muscular (deslizamento da actina sobre a miosina). O retículo sarcoplasmático encontra-se disposto em formato de redes a circundar um grupo de miofilamentos.






 S

SARCOLEMA
É o nome que se dá à membrana plasmática das células do tecido muscular estriado. O sarcolema envolve o sarcoplasma, que é o citoplasma da célula muscular, e tem capacidade de estender-se. É um revestimento constituído por uma fina camada de material de polissacarídeo que contém numerosas fibras de colágeno finas. Em cada extremidade da fibra muscular, esta camada de superfície dos fusíveis sarcolema com uma fibra de tendão, e as fibras do tendão, por sua vez recolhem em feixes para formar os tendões musculares que, em seguida, inserir em ossos. A membrana é configurada para receber e conduzir estímulos.

SARCÔMERO
Designado miómero ou miômero, é um dos componentes básicos do músculo estriado que permite a contração muscular. Cada sarcómero é constituído por um complexo de proteínas, entre as quais actina e miosina, alinhados em série para formar uma estrutura cilíndrica designada miofibrila, no interior das células musculares. As proteínas dos sarcómeros organizam-se em bandas com características particulares, que ao microscópio dão um aspecto estriado ao músculo esquelético e ao músculo cardíaco, visível na imagem ao lado. O músculo liso organiza-se de uma forma diferente, e não possui sarcómeros.

SARCOPLASMA
É o nome que se dá ao citoplasma das células musculares. Neste há grande quantidade de glicossoma (grânulos de glicogênio) e quantidades significativas de mioglobina, uma proteína de ligação com oxigênio. Essa matriz intracelular é composta, principalmente, pelos constituintes intracelulares habituais. O líquido do Sarcoplasma contém grandes quantidades de Potássio, Magnésio e Fosfato, assim como múltiplas enzimas protéicas. Está presente, também, grande número de Mitocôndrias, localizadas paralelamente às miofibrilas em contração para a geração de grandes quantidades de energia, a partir do ATP, formado nas mitocôndrias.

SINAPSE
São zonas ativas de contato entre uma terminação nervosa e outros neurônios, células musculares ou células glandulares. Do ponto de vista anatômico e funcional, uma sinapse é composta por três grandes compartimentos: membrana da célula pré-sináptica, fenda sináptica e membrana pós-sináptica. Os principais tipos de contato sináptico são: axo-somático (entre um axônio e o corpo celular), axo-dendrítico (entre um axônio e um dendrito), axo-axônico (entre dois axônios), neuroefetor (entre a terminação nervosa e a célula efetora, fibra muscular lisa, fibra muscular cardíaca ou célula glandular), neuromuscular (entre a terminação nervosa e a fibra muscular esquelética).




 T

TECIDO ADIPOSO
É uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o predomínio de adipócitos, um tipo de célula que acumula gotículas de lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na chamada hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda no isolamento térmico do organismo. Além disso, tem a importante função de servir como depósito de energia: os triglicerídios acumulados nos adipócitos são usados para fornecer energia no intervalo entre as refeições. Em um ser humano de peso normal, o tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal nas mulheres e 15-20% nos homens






V 

VACÚOLO
São estruturas celulares, muito abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula. De forma mais ou menos esféricas ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido, e armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisossômicas ou até mesmo pigmentos, caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular fotossíntese. Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico. Contudo, as células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de gordura, que servem como reserva energética. Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam: vacúolo digestivo, vacúolo pulsátil ou excretor.

VEIAS
São canais tubulares que nascem dos capilares distribuídos por todo o organismo, onde se produz a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos, e dirigem-se para o coração, confluindo entre si para formar um sistema venoso que assegura a denominada "circulação de retorno". À excepção das veias pulmonares, que conduzem o sangue recém-oxigenado nos pulmões para o coração, o resto dos vasos venosos transporta sangue pobre em oxigénio e repleto de dióxido de carbono e outros resíduos do metabolismo celular. 

VÊNULAS
É um pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para as veias. Participam nos intercâmbios entre os tecidos e o sangue e nos processos inflamatórios, e podem influenciar o fluxo de sangue nas arteríolas através da produção e secreção de substâncias vasoativas difusíveis. 


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