A
ALANTÓIDE
Membrana embrionária de aves, répteis e
mamíferos que, nestes últimos (mamíferos), forma a placenta juntamente com o
cório. É uma estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior
do intestino do embrião. Origina-se de uma saliência do intestino
primitivo. Assim como o saco vitelínico, o alantóide é formado pela
mesoderme e endoderme. Sua principal função é remover e armazenar excretas
produzidas pelo metabolismo do embrião. Em répteis e aves, armazena os resíduos
nitrogenados formados pelo embrião durante o desenvolvimento. Nos mamíferos,
isso não ocorre, pois as excretas nitrogenadas são eliminadas via
placentária. Nos embriões dos répteis e aves, o alantóide apresenta
também função respiratória - retira oxigênio do ar, devolvendo gás carbônico -
e tem, ainda, a função de extrair o cálcio da casca do ovo, que será utilizado
na formação do esqueleto. A descalcificação da casca facilita seu rompimento no
momento da eclosão do filhote. Nos mamíferos, os vasos sanguíneos da alantóide
auxiliam na formação da placenta. A alantóide tem ainda função excretora.
Em embriões de répteis e aves é nele que são descarregados os produtos da
excreção nitrogenada, representados notadamente pelo ácido úrico, substância
esbranquiçada e pouco solúvel em água, menos tóxica que a amônia (dos peixes) e
a uréia (dos mamíferos). Durante a permanência do embrião dentro do ovo com
casca, o ácido úrico se mantém confinado dentro do alantóide.
Os répteis, as aves e os mamíferos são amniotas e alantoidianos, por formarem âmnion e alantóide, respectivamente. Os peixes e os anfíbios são anamniotas e analantoidianos, por não formarem âmnion nem alantóide.
Os répteis, as aves e os mamíferos são amniotas e alantoidianos, por formarem âmnion e alantóide, respectivamente. Os peixes e os anfíbios são anamniotas e analantoidianos, por não formarem âmnion nem alantóide.
ÂMNIO
Presente nos
répteis, nas aves e nos mamíferos. O âmnio surge pela primeira vez nos répteis
e é uma importante adaptação à vida no meio terrestre. Isso porque protege o
embrião da dessecação e torna a reprodução independente da presença de
água. O âmnio envolve o embrião e posteriormente o feto e também reveste o
cordão umbilical. Os animais que desenvolvem o âmnio durante a sua embrigênese
denominam-se amniotas. O âminio é uma fina membrana, formada pela
ectoderme e a mesoderme, que constitui a bolsa amniótica (ou saco amniótico).
Sua função é produzir o líquido amniótico que é composto de eletrólitos, proteínas,
aminoácidos, substâncias nitrogenadas, lipídios, carboidratos, vitaminas,
hormônios e células esfoliadas. O líquido amniótico é normalmente engolido
pelo feto e absorvido pelo trato gastrointestinal. Ele evita o ressecamento do
embrião e o protege contra choques mecânicos.
B
BLASTOCELE
A blástula
apresenta como principal característica a blastocele, um espaço interno a
camada de blastômeros. O blastocele é formada pela secreção de proteínas dos
blastômeros para o espaço interno, o que ocasiona por osmose a absorção de água
e consequentemente a expansão desta cavidade, orientando o eixo de divisão
celular. Desta forma são continuas tanto as clivagens dos blastômeros como a
expansão do blastocele, até atingir certo número de células, que de acordo
com cada espécie, passa a ser considerada uma blástula.
BLASTOCISTO
Após
a mórula entrar no útero, uma cavidade preenchida por liquido – a cavidade
blastocística – se desenvolve no seu interior.
BLASTULAÇÃO
É o processo de modificação da mórula em blástula por clivagens e
mudanças nas disposições dos blastômeros. O ovo é formado por células nomeadas blastômeros,
os quais estão em constante clivagem, sofrendo um aumento numérico e uma
diminuição em seu volume. Durante um determinado período de clivagens, os
blastômeros formam uma esfera maciça, envolta por uma camada de hialina, o que
garante a coesão e aderência dos blastômeros, sendo esta nomeada mórula.
Durante a transição de mórula para blástula, os blastômeros mudam sua
disposição, formando uma esfera com um espaço interno preenchido por liquido, a
blastocele.
C
CAPACITAÇÃO
Período de
condicionamento, que dura cerca de 7 horas. Durante este período, uma capa
glicoprotéica e proteínas seminais são removidas da superfície do acrossoma do
espermatozoide. A proporção colesterol – fosfolipídio da membrana assim como o
potencial de membrana é modificado. Os espermatozóides capacitados não mostram
mudanças morfológicas, mas são mais ativos. Usualmente, os espermatozóides
tornam-se capacitados no útero ou nas tubas uterinas por substâncias secretadas
por estas partes do trato genital feminino. Durante a fertilização in vitro,
processo pelo qual vários ovócitos são colocados em meio ao qual
espermatozóides havia sido adicionados para a fertilização, a capacitação é
induzida, incubando os espermatozóides em um meio definido por várias horas. O
termino da capacitação possibilita a ocorrência da reação acrossômica.
CELOMA INTRA-EMBRIONÁRIO
Surge como espaços
isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogénico. Estes espaços
celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade única em forma de
ferradura, que, no final, dará origem às cavidades corporais (cavidade
peritoneal).
CÉLULA DE LEYDIG
As células de
leidig (também designadas por células intersticiais) são células secretoras
localizadas no tecido do testículo que rodeia os tubos seminíferos e que
segregam testosterona.
CÉLULA DE SERTOLI
Exercem papel
vital na regulação da espermatogênese, portanto qualquer disfunção destas pode
ocasionar alterações e ou degenerações das células germinativas e
infertilidade. As células de Sertoli têm diversas funções como: controle de
maturação e da migração das células germinativas; síntese de proteínas e
esteróides estão envolvidas no controle da passagem das secreções entre
compartimentos tubulares e intersticiais e, formam a barreira hemato-testicular.
CICLO OVARIANO
O FSH e o LH
produzem mudanças cíclicas nos ovários (desenvolvimento dos folículos, ovulação
e formação do corpo lúteo) – o ciclo ovariano. Durante cada ciclo, o FSH
promove o crescimento de vários folículos primários; entretanto, geralmente
somente um deles se transforma em um folículo maduro e rompe a superfície do
ovário, expelindo o ovócito. Portanto, de 4 a 11 folículos degeneram a cada
mês.
CITOTROFOBLASTO
Camada interna de células.
CLIVAGEM
Quando o zigoto sofre várias divisões mitóticas e resulta num aumento significativo de células,
dizemos que este processo denomina-se clivagem.
Estas células resultantes são embrionárias, denominadas de blastômeros, e
tornam-se menores a cada divisão por clivagem que ocorre.
CÓRION
É uma membrana
delgada e assim como o âmnio, formado pela ectoderme e a mesoderme e exerce as
seguintes funções: proteção térmica, proteção contra a entrada de
micro-organismos patogênicos, e juntamente com o alantóide auxilia nas trocas gasosas.
Ocorre nos répteis, aves e mamíferos. É o anexo embrionário mais externo;
envolve e protege os demais anexos. Em répteis e aves, o córion se une ao
alantóide, formando o alantocórion. O alantocórion fornece proteção e realiza
trocas gasosas entre o embrião e o meio externo. Nos mamíferos, o córion se une
ao alantóide formando a placenta.
CORONA RADIATA
A coroa radiada ou corona radiata cerca o óvulo e
consiste em duas ou três camadas de células foliculares. Está ligada à camada
protetora exterior do óvulo, a zona pelúcida. A sua principal função em muitos animais é a de fornecer proteínas vitais à célula. Aparece durante a ovocitação,
mas pode desaparecer após a fertilização.
CORPO LÚTEO
Logo após a
ovulação, as paredes do folículo ovariano e a teca folicular colabam, formando
dobras. Sob a influência do LH, elas se transformam em uma estrutura glandular,
ou corpo lúteo, que secreta progesterona assim como um pouco de estrógeno.
Estes hormônios, a progesterona em particular, levam as glândulas do endométrio
a secretar e preparar o endométrio para a implantação do blastocisto. Quando o
ovócito é fertilizado, o corpo lúteo cresce, formando o corpo lúteo da
gravidez, e aumenta sua produção de hormônios. Quando há gravidez, a
degeneração do corpo lúteo é impedida pela gonadotrofina coriônica humana
(hCG), um hormônio secretado pelo sinciciotrofoblasto do córion rico em LH. O
corpo lúteo da gravidez permanece funcionalmente ativo durante as primeiras 20
semanas da gravidez. Nesta época, a placenta assume a produção do estrógeno e
da progesterona necessários para a manutenção da gravidez. Quando o ovócito não
é fertilizado, o corpo lúteo começa a evoluir e degenerar cerca de 10 a 12 dias
após a ovulação. Ele então é denominado corpo lúteo da menstruação.
Subsequentemente, o corpo lúteo transforma-se em tecido cicatricial branco do
ovário, formando o corpo albicans (corpo lúteo em atresia ou degeneração).
Exceto durante a gravidez, normalmente os ciclos ovarianos persistem durante
toda a vida reprodutiva da mulher e cessam na menopausa - a parada permanente
da menstruação.
CORPÚSCULOS POLARES
Os glóbulos polares, corpúsculos polares ou polócitos são células que se formam durante a fase
maturação da ovogénese nos mamíferos, a fim de permitir a redução
cromossômica característica da meiose.
CROMATINA
É uma proteína composta por grande número de aminoácidos ligados a um radical de ácido nucléico representado
por uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico). Os
ácidos nucléicos encontram-se, geralmente, na forma de dupla-hélice. As
principais proteínas que compõem a cromatina são as histonas.
O
retículo nuclear é uma rede de cromatinas. Esses filamentos são
denominados cromonemas. Às vezes, os cromonemas se enroscam, formando um novelo
bem corável pelos corantes básicos. Esse corpo globoso rico em cromatina (e,
portanto, em DNA) é um falso nucléolo ou cariossomo. Sabe-se que os filamentos
de cromatina intercalam pontos de eucromatina com pontos de heterocromatina.
Essas duas variedades de cromatina procedem diferentemente, de acordo com o momento da vida da célula. Na intérfase, os
segmentos de heterocromatina se mostram espiralizados (semelhante ao fio de um
telefone), enquanto os segmentos de eurocromatina se mostram distendidos.
Assim, os cromonemas se apresentam mais grossos e mais coráveis nos pontos de
heterocromatina e são tão finos que ficam quase imperceptíveis ao nível dos
pontos de eurocromatina. Quando a célula entra em mitose, os cromonemas
assumem um novo aspecto. Tomam formato de uma “mola”, que recebe o nome de cromossomo. Portanto, os
cromossomos são formados pelo espiralamento grosso dos cromonemas que, por sua vez, são formados por
cromatina.
CROSSING-OVER
A relação existente entre meiose e variabilidade é baseada
principalmente na ocorrência de crossing-over. O
crossing é um fenômeno que envolve cromátides homólogas. Consiste na quebra
dessas cromátides em certos pontos, seguida de uma troca de pedaços
correspondentes entre elas.
As trocas provocam o
surgimento de novas sequências de genes ao longo dos cromossomos. Assim, se em
um cromossomo existem vários genes combinados segundo certa sequência, após a
ocorrência do crossing a combinação pode não ser mais a mesma. A variabilidade
genética existente entre os organismos das diferentes espécies é muito
importante para a ocorrência da evolução biológica. Sobre essa variabilidade é
que atua a seleção natural, favorecendo a sobrevivência de indivíduos dotados
de características genéticas adaptadas ao meio. Quanto maior a variabilidade
gerada na meiose, por meio de recombinação gênica permitida pelo crossing-over,
maiores as chances para a ação seletiva do meio.
D
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR
O desenvolvimento
de um folículo ovariano é caracterizado por: Crescimento e diferenciação do
ovócito primário; Proliferação de células foliculares; Formação da zona
pelúcida; Desenvolvimento de uma cápsula de tecido conjuntivo envolvendo o
folículo – a teca folicular. Acredita-se que as células da teca produzam um
fator angiogênico que promove o crescimento dos vasos sanguíneos que fornecem
suporte nutritivo ao desenvolvimento do folículo.
DISCO
EMBRIONÁRIO BILAMINAR
Com a progressão da implantação do
blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma
placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas:
·
Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve
rapidamente à cavidade amniótica.
·
Hipoblasto: Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco
vitelino.
DUCTOS DEFERENTES
Levam os
espermatozóides do epidídimo para o canal ejaculatório, que penetra
na uretra. Estrutura altamente muscular; mucosa de revestimento constituída por
um epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado apoiado sobre uma
lâmina própria fibroelástica. Sua espessa camada muscular é constituída por
fibras musculares lisas. Uma adventícia de tecido conjuntivo frouxo
fibroelástico circunda externamente a camada muscular. Conduz da cauda do epidídimo
ao ducto ejaculatório.
DÚCTULOS EFERENTES
Revestidos
por epitélio cilíndrico simples ciliado e não ciliado associado a um tecido
conjuntivo fibroelástico e a células musculares lisas. Drenam os
espermatozoides da rede testicular; Conduzem aos ductos epididimários.
DUCTOS EPIDIDIMÁRIOS
Revestidos
por um epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado associado a um
tecido conjuntivo com células musculares lisas; Altamente contorcidos. Durante
o trajeto nos ductos epididimários, ocorre a maturação dos espermatozoides, com
absorção de resíduos citoplasmáticos do processo de espermiogênese. Na cauda do
epidídimo, os espermatozóides são armazenados até a ejaculação.
E
EMBRIÃO
Este termo
refere-se ao ser humano em desenvolvimento durante os estágios iniciais (p.ex.,
zigoto, mórula, blastocisto).
EMBRIOBLASTO
Massa celular
interna que contém no blastocisto que forma o embrião.
ENDOMÉTRIO
É um tecido ricamente vascularizado que reveste a parede
interna do útero. Esse tecido, rico em vasos sanguíneos e glândulas especializadas,
são formados e destruídos periodicamente no período menstrual, em resposta às alterações hormonais. A função do
endométrio é acolher e nutrir o embrião nos estágios iniciais da gravidez, oferecendo
condições necessárias para a implantação e nutrição do óvulo
fecundado, até a formação da placenta para permitir o transporte de nutrientes e oxigênio, entre mãe e feto. Quando não há fecundação, toda a camada
funcional do endométrio é expelida, dando início ao processo de menstruação, um
fenômeno de grande importância para a natureza feminina. Este tecido está sob constante
influência dos hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) e ao longo do mês
sua espessura e vascularização são alteradas. Isto acontece somente quando o
útero já está bem desenvolvido, ou seja, na puberdade quando ocorre
a primeira menstruação. Á partir de então, em todos os meses do ano, o
endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para
uma possível gestação.
EPIBLASTO
É uma
camada espessa de células colunares altas, é ela que dá origem a: mesoderma
(extraembrionário e embrionário), ectoderma (do âmnio e embrionário) e
endoderma (do embrião), além do processo notocordal.
EPIDÍDIMO
Canal único
enovelado onde passam os espermatozóides imaturos, onde também são armazenados.
ESPERMAÓCITO I
O espermatócito I ou espermatócito primário é
a célula resultante do desenvolvimento da espermatogônia. É uma célula diplóide (2n) que, por meiose, dá
origem a dois espermatócitos
secundários e posteriormente quatro espermátides.
ESPERMATOGÊNESE
Refere-se à
sequência inteira de eventos pelos quais células germinativas primitivas – as
espermatogônias – são transformadas em células germinativas maduras, ou
espermatozóides. As espermatogônias ficam adormecidas nos túbulos seminíferos
do testículo desde o final do período fetal. Elas começam a aumentar de número
na puberdade. Após várias divisões mitóticas, as espermatogônias crescem e
passam por mudanças graduais que as transformam em espermatócitos primários, as
maiores células germinativas dos túbulos seminíferos. Subsequentemente, cada
espermatócito primário passa por uma divisão de redução – a primeira divisão
meiótica -, formando dois espermatócitos secundários, haploides que tem cerca
da metade do tamanho dos espermatozóides primários. Subsequentemente, os espermatócitos
secundários passam por uma segunda divisão meiótica, formando quatro
espermátides, haplóides, que tem cerca da metade do tamanho dos espermatócitos
secundários. Durante esta divisão, não ocorre outra redução do número de
cromossomas. Através de um processo denominado espermiogênese, as espermátides
transformam-se, gradualmente, em quatro espermatozóides maduros. Durante esta
metamorfose (mudança de forma), o núcleo se condensa, forma-se o acrossoma e a
maior parte do citoplasma é descartada. Incluindo a espermiogênese, a
espermatogênese leva cerca de dois meses para de completar e, normalmente,
ocorre durante toda a vida reprodutiva do homem. Quando a espermatogênese está
completa, os espermatozoides penetram na luz dos túbulos seminíferos. Os
espermatozoides deslocam-se para o epidídimo, onde são armazenados e tornam-se
funcionalmente maduros.
ESPERMATOZÓIDE
Refere- se à
célula germinativa masculina produzida nos testículos. Numerosos
espermatozoides são expelidos da uretra masculina durante a ejaculação.
ESPERMIOGÊNESE
As espermátides
arredondadas são transformadas em espermatozoides através de uma série de
modificações morfológicas progressivas conhecidas como espermiogênese. Estas
modificações incluem condensação da cromatina nuclear, formação da cauda
espermática ou aparelho flagelar, e desenvolvimento da capa acrossomal.
Podem-se destacar quatro fases no processo de desenvolvimento da espermátide:
1. Na fase Golgi, ocorre a formação de grânulos dentro do aparelho de Golgi, a complexação destes com posterior aderência no envelope nuclear.
2. Na fase da capa, ocorre a difusão dos grânulos sobre o núcleo da espermátide e formação do axonema, o qual dará origem à futura cauda do espermatozoide.
3. Durante a fase do acrossoma ocorrem modificações no núcleo, acrossoma e na cauda da espermátide em desenvolvimento. Aqui ocorre um deslocamento do citoplasma para a região caudal do núcleo.
4. Na fase de maturação se dá a transformação final da espermátide alongada em células que são liberadas na luz dos túbulos seminíferos. Esta liberação das células para a luz dos túbulos é chamada espermiação.
1. Na fase Golgi, ocorre a formação de grânulos dentro do aparelho de Golgi, a complexação destes com posterior aderência no envelope nuclear.
2. Na fase da capa, ocorre a difusão dos grânulos sobre o núcleo da espermátide e formação do axonema, o qual dará origem à futura cauda do espermatozoide.
3. Durante a fase do acrossoma ocorrem modificações no núcleo, acrossoma e na cauda da espermátide em desenvolvimento. Aqui ocorre um deslocamento do citoplasma para a região caudal do núcleo.
4. Na fase de maturação se dá a transformação final da espermátide alongada em células que são liberadas na luz dos túbulos seminíferos. Esta liberação das células para a luz dos túbulos é chamada espermiação.
F
FECUNDAÇÃO
A fecundação é
uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados que se iniciam como
contato entre um espermatozóide e um ovócito. A fecundação termina com o
entrelaçamento dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira
divisão mitótica do zigoto. Moléculas ligantes de carboidratos e ligantes de
proteínas, presentes na superfície dos gametas, estão envolvidos na quimiotaxia
do espermatozóide e no reconhecimento dos gametas, assim como no processo de
fecundação.
As fases da
fecundação são:
·
Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito. A
dispersão das células foliculares da corona radiata ocorre principalmente em
decorrência da ação da enzima hialuronidase, que é liberada a partir do
acrossoma do espermatozoide. As enzimas da mucosa da tuba também parecem
auxiliar a hialuronidase. Além disso, os movimentos da cauda do espermatozóide
também são importantes durante a penetração da corona radiata.
·
Penetração da zona pelúcida. A formação de um caminho para o
espermatozóide, através da zona pelúcida, é decorrente da ação de enzimas
liberadas a partir do acrossoma. A enzima proteolítica acrosina (assim como as
esterases e a neuraminidase) parece causar a lise da zona pelúcida, formando
assim um caminho para o espermatozóide chegar até o ovócito.
·
Fusão das membranas plasmáticas celulares do ovócito e do
espermatozóide. Uma vez que a fusão ocorre, o conteúdo dos grânulos corticais é
liberado para o espaço perivitelino, levando a mudanças na zona pelúcida. Essa
alteração evita que outros espermatozóides entrem. A membrana celular se rompe
no local da fusão. A cabeça e a cauda do espermatozóide entram então no
citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática e a mitocôndria de
espermatozóide ficam para trás.
·
Finalização da segunda divisão meiótica do ovócito. O ovócito
completa a segunda divisão meiótica e forma um ovócito maduro e um segundo
corpo polar. O núcleo do ovócito maduro se torna o pronúcleo feminino.
·
Formação do pronúcleo masculino. Dentro do citoplasma do ovócito,
o núcleo do espermatozóide aumenta de tamanho e forma o pronúcleo masculino. A
cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos
feminino e masculino replicam seu DNA.
·
Ruptura das membranas pronucleares. Ocorrem a condensação dos
cromossomos, o rearranjo dos cromossomos para a divisão celular mitótica, e a
primeira clivagem do zigoto. A combinação de 23 cromossomos em cada pronúcleo
resulta em um zigoto com 46 cromossomos.
A fecundação:
·
Estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão
meiótica, produzindo o segundo corpo polar.
·
Restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto.
·
É responsável pela variação da espécie humana por meio da mistura
de cromossomos maternos e paternos.
·
Determina o cromossomo sexual do embrião; um espermatozóide
portador de cromossomo sexual X produz um embrião feminino, e um espermatozóide
portador do cromossomo sexual Y produz um embrião masculino.
·
Causa a ativação metabólica do ovócito, que inicia a clivagem do
zigoto.
FETO
Após o período
embrionário (oito semanas), o ser humano em desenvolvimento é chamado feto.
Durante o período fetal (da nona semana até o nascimento), ocorrem a
diferenciação e o crescimento dos tecidos e órgãos formados durante o período
embrionário. A maturação do funcionamento dos órgãos e a taxa de crescimento
corporal são notáveis, especialmente durante o terceiro e quarto meses, e o
ganho de peso é acentuado durante os últimos meses.
FOLHETOS EMBRIONÁRIOS
·
Ectoderma: A ectoderme ou ectoderma é um
folheto embrionário exterior que reveste o embrião. Após ocorrer a
fertilização, o ovo irá sofrer várias diversões mitóticas, e na fase de
gastrulação, será gerado um embrião didérmico, que irá apresentar-se
formado por duas camadas de células: a endoderme (interna) e a
ectordeme (externa). Sua função não se limita a revestir o embrião. Este
folheto dá origem a diversas estruturas como aos componentes do sistema
nervoso. Na etapa final da gastrulação, começa a ser formada a placa neural, na
parte dorsal da ectoderme havendo a formação da notocorda e do tubo
neural. Em seguida, o tudo neural irá gerar os tecidos componentes do sistema
nervoso através de divisão e diferenciação celular. A ectoderme
está ligada também à formação de certos anexos embrionários. O
revestimento da camada amniótica é originado de uma dobra deste folheto
embrionário e pelo folheto parietal da mesoderme. O córion, estrutura
relacionada com as trocas gasosas é, também, formado por uma dobra da ectoderme
e pelo folheto parietal da mesoderme. Origina também diversos tecidos
definitivos do adulto, como: órgãos sensitivos, epiderme e estruturas de
revestimento associadas a esta última (pêlos, escamas e penas), além do tecido
nervoso que já foi citado anteriormente.
·
Mesoderma: Inicialmente as células do mesoderme formam um fino folheto de tecido
frouxamente entrelaçado de cada lado da linha média. Posteriormente, as células
proximais da linha média proliferam e formam uma placa de tecido espessada
denominada mesoderme paraxial. Mais lateralmente a camada mesodérmica permanece
fina e é denominada como mesoderme lateral (placa lateral). Com o aparecimento
e a coalescência das cavidades intercelulares no mesoderme lateral,
estetecido é dividido em duas camadas: (a) uma camada, contínua
ao mesoderme que reveste o âmnio, chamada camada mesodérmica
somática ou parietal (mesoderme lateral somático) e (b) uma
camada, contínua ao mesoderme que recobre o saco vitelino, denominada
como camada mesodérmica esplâncnica ou visceral (mesoderme lateral
esplâncnico). Juntas, estas camadas revestem uma cavidade recém-formada,
a cavidade intra-embrionária ou celoma intra-embrionário, que é contínua à
cavidade extra-embrionária de cada lado do embrião. O mesoderme intermediário
une o mesoderme paraxial ao mesoderme lateral.
·
Endoderma: Os tratos gastrointestinal e respiratório são
os principais sistemas orgânicos derivados do
folheto germinativo endodérmico. Esse folheto germinativo cobre a
superfície ventral do embrião e forma o teto do saco vitelino. Com o
desenvolvimento e o crescimento das vesículas encefálicas, porém, o embrião em
formação começa a fazer protrusão na cavidade amniótica e a se dobrar no
sentido cefalocaudal. Este dobramento é mais pronunciado nas regiões da
cabeça e da cauda, onde forma as pregas cefálica e caudal. Em conseqüência do
dobramento cefalocaudal, uma parte continuamente maior da cavidade (saco
vitelino), revestida pela endoderme, é incorporada ao corpodo embrião
propriamente dito. Além disso, o dobramento lateral do embrião leva a formação
das pregas laterais, direita e esquerda. O dobramento lateral resulta do
rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos. Os primórdios da parede
ventrolateral dobram-se em direção ao plano mediano, deslocando, ventralmente, as
bordas do disco embrionário e formando um embrião grosseiramente cilíndrico. Na
parte anterior do embrião, a endoderme forma o intestino anterior; na
região da cauda ele forma o intestino posterior. A parte entre o intestino
anterior e o intestino posterior é o intestino médio. O intestino médio se
comunica temporariamente com o saco vitelino por meio de um pedículo largo, o
ducto vitelino. Este ducto é inicialmente largo, mas com o crescimento
adicional do embrião ele se torna estreito e muito mais longo. Em sua
extremidade cefálica o intestino anterior é temporariamente bloqueado por uma
membrana ectodérmico-endodérmica denominada membrana
bucofaríngea (membrana orofaríngea), que ao romper-se estabelece uma
conexão aberta entre a cavidade amniótica e o intestino primitico. Do mesmo
modo, o intestino posterior termina numa membrana com as mesmas
características, denominada membrana cloacal, que se rompe posteriormente
produzindo uma abertura para o ânus.
FSH
Hormônio folículo
estimulante que estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção
de estrogênio pelas células foliculares.
G
GAMETOGÊNESE
Formação de
gametas; É o processo de formação e desenvolvimento de células geradoras
especializadas denominadas gametas, ou células germinativas – ovócitos, nas
mulheres, e espermatozóides, nos homens. Este processo, que envolve os
cromossomos e o citoplasma dos gametas, prepara estas células sexuais
especializadas para a fertilização (união dos gametas masculino e feminino).
Durante a gametogênese, o número de cromossomas é reduzido pela metade e a
forma das células se altera, especialmente a das células sexuais masculinas.
GASTRULAÇÃO
É o nome do processo pelo qual ocorre uma
invaginação nos tecidos do embrião, formando os folhetos
embrionários. Em humanos, a gastrulação dá origem a um disco embrionário com
três lâminas, ou três folhetos
germinativos: endoderma, mesoderma e ectoderma, sendo
caracterizados como triblásticos. O endoderma dá origem aos tecidos de
revestimento do sistema digestório, respiratório e às células de glândulas
de órgãos como o fígado e pâncreas. O ectoderma origina o sistema nervoso e a
epiderme. O mesoderma origina quase todo o restante. Durante a gastrulação há a
formação da notocorda e o embrião recebe o nome de gástrula. Em
humanos, na terceira semana forma-se a linha primitiva, que é um acúmulo de
células do epiblasto e sua extremidade anterior forma o nó primitivo,
evidenciando um eixo cefálico-caudal. A partir das células da linha primitiva
formam-se as células do mesênquima, que origina o mesoderma. O epiblasto
origina o ectoderma e o hipoblasto origina o endoderma.
A notocorda começa ser formada quando algumas
células do mesênquima migram na região do nó cefálico e crescendo entre o
mesoderma e o ectoderma. Na região caudal da linha primitiva forma-se a
membrana cloacal, que dará origem ao ânus. Por volta da segunda semana forma-se
o alantóide, que tem função na atividade respiratória e é local para armazenar
urina de embriões de répteis, aves e alguns mamíferos. Em humanos está
relacionado com o desenvolvimento da bexiga urinária. Na gastrulação
também temos a formação do arquêntero, que pode ser chamado de intestino
primitivo, e a formação do blastóporo, que é o ponto de invaginação da
gastrulação. Em alguns animais, o blastóporo dá origem à boca, e são chamados
de protostômios. Quando o blastóporo dá origem ao ânus, são chamados
de deuterostômios.
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
Vesículas Seminais: A mucosa pregueada da vesícula seminal é revestida por um
epitélio pseudoestratificado cilíndrico que repousa sobre uma lâmina própria
fibroelástica. Presença de camada de fibras musculares lisas e uma adventícia
fibrosa ao redor. Produzem um fluido rico em frutose.
·
Próstata:
Possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso não-modelado fibroelástico com
fibras musculares lisas. O parênquima da próstata é constituído por numerosas
glândulas individuais túbulo-alveolares. A mucosa pregueada das glândulas é
revestida por um epitélio que varia de cúbico simples a cilíndrico simples, com
regiões de pseudoestratificado cilíndrico. A mucosa é sustentada por um
conjuntivo fibroelástico altamente vascularizado e com fibras musculares lisas.
Produz um fluido branco e seroso.
·
Glândulas Bulbouretrais: Localizadas na raiz do
pênis. Possui cápsula de tecido conjuntivo denso não-modelado que envia septos
e subdivide a glândula em lóbulos. A luz da glândula é revestida por um
epitélio que varia de cúbico a cilíndrico simples. Produz um muco lubrificante
para a uretra.
H
HIPOBLASTO
É uma
camada de células pequenas e cuboides, que ficam adjacentes à cavidade
exocelômica. Ele forma o endoderma do saco vitelino e, junto com o epiblasto, o
mesoderma extraembrionário. Depois, esse mesoderma vai ser formado por células
que surgem na linha primitiva.
I
INTÉRFASE
Corresponde
a um período entre duas divisões celulares, onde a célula encontra-se em grande
atividade metabólica. Durante a intérfase ocorre a duplicação do DNA. A
interfase se subdivide em três fases chamadas: G1, S e G2.
-A fase
G1 é a que vem logo depois da mitose, nela ocorre a síntese de RNA e de
proteínas, com recuperação do tamanho celular que foi reduzido à metade na
mitose.
-Na
fase S ocorre a síntese do DNA e duplicação dos cromossomos e centríolos.
-Na
fase G2 as células acumulam energia para ser usada durante a mitose.
-As
células do tecido que não se renovam saem do ciclo celular e entram na fase
G-zero.
L
LH
Hormônio
luteinizante serve como “gatilho” para a ovulação e estimula as células
foliculares e o corpo lúteo a produzirem progesterona.
LINHA PRIMITIVA
A linha primitiva aparece no início da terceira
semana como um espessamento na linha média do epiblasto embrionário na
extremidade caudal do disco embrionário. Ela dá origem a células mesenquimais
que migram ventralmente, lateralmente e cranialmente entre o epiblasto e o
hipoblasto. Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais,
a camada epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto,
endoderma embrionário. As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva
logo se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma
intra-embrionário. As células migram da linha primitiva para as bordas do disco
embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio
e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o
ectoderma e o endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na
linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da
membrana cloacal.
M
MEIOSE
Divisão
celular onde uma célula diploide dá origem a quatro células haploides, cada uma
com a metade do número de cromossomos da célula original. É o processo através
do qual se formam as células reprodutoras (gametas). Como ocorre na divisão da
mitose, também na meiose, antes de iniciar a divisão celular, a célula passa
pela interfase com os períodos G1, S e G2 com os seguintes eventos:
G1 e G2 – Síntese de proteínas e RNA. A primeira etapa da meiose
difere muito de uma mitose, pois ocorrem os fenômenos de pareamento e separação
de cromossomos homólogos que não ocorrem na mitose.
Na
intérfase, os cromossomos estão desespiralizados, finos, compridos e não são
vistos individualmente. É, no entanto, na intérfase que ocorre a duplicação do
DNA e consequentemente, dos cromossomos, formando assim as cromátides. Após a
duplicação dos cromossomos, inicia-se a divisão celular.
A
meiose ocorre por duas divisões celulares sucessivas:
- Meiose I ou Reducional
- Meiose II ou Equacional
- Meiose I ou Reducional
- Meiose II ou Equacional
·
Meiose I
ou Reducional:
Compreende as seguintes fases: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I e Telófase I
Compreende as seguintes fases: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I e Telófase I
Prófase I
-
Cromossomos já duplicados com duas cromátides irmãs.
-
Ocorre crossing over
-
Carioteca se desintegram
- Fase
mais longa.
Sub-fases
da prófase I: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese
Leptóteno:
cromossomos individualizados e distendidos, início da espiralização dos
cromossomos homólogos, cada região se condensa primeiro, formando pequenos
nódulos, os cromômeros.
-
Zigóteno: cromossomos mais condensados, início do emparelhamento dos
cromossomos (sinapse).
-
Paquíteno: cromossomos mais condensados e pareados, sinapse terminada, formando
conjuntos chamados bivalentes ou tétrades (dois cromossomos homólogos
emparelhados e existência de quatro cromátides).
-
Diplóteno: fragmentação das cromátides, e logo a seguir a soldagem de
reparação, uma cromátide se solda ao fragmento de sua homóloga e vice-versa, o
que recebe o nome de permutação ou crossing-over.
-
Diacinese: ocorre a terminalização dos quiasmas, isto é, seu deslizamento para
as extremidades dos cromossomos e sua completa separação, o nucléolo desaparece
e a carioteca desintegra-se, ficando os cromossomos soltos no citoplasma, cada
cromossomo do par de homólogos se liga a fibras do fuso acromático que se
dirigem a um dos pólos celulares.
A prófase
I é caracterizada pelo fenômeno do pareamento dos cromossomos homólogos. Nesta
fase pode ocorrer o fenômeno de permutação ou crossing-over, que é uma
importante fonte de variabilidade genética nas populações com a formação de
gametas recombinantes.
Metáfase I
- Grau
máximo de condensação ou espiralização
- Os
cromossomos estão emparelhados no equador celular
Anáfase I
-
Encurtamento das fibras do fuso, os cromossomos homólogos se separam e se
dirigem para pólos opostos.
- As
cromátides irmãs permanecem unidas.
- Em
cada pólo, está a metade dos cromossomos da célula-mãe, ainda duplicados.
Telófase I
Nesta
fase, os cromossomos se desespiralizam, a carioteca se refaz e o citoplasma se
divide, formando duas células-filhas haplóides.
Entre o
final da divisão I e o início da divisão II, pode ocorrer um pequeno intervalo,
a intercinese, no qual não há duplicação do DNA.
·
Meiose
II ou Equacional
Os
eventos desta etapa são idênticos aos de uma mitose, uma vez que duas células
haplóides, resultantes da divisão I, irão originar quatro células haplóides no
final.
MIOMÉTRIO
É a camada média da parede uterina composta por células de músculo liso.
MITOSE
Processo
de divisão celular, caracterizado pela duplicação de todos os componentes
celulares e pela distribuição uniforme desses elementos nas células filhas.
Na mitose uma célula original 2n, dá origem a duas células filhas também
2n. São idênticas entre si e idênticas à célula original, pois conservam o
mesmo número de cromossomos. A mitose se divide em quatro fases: prófase,
metáfase, anáfase e telófase. A mitose garante a reprodução dos organismos
unicelulares e o crescimento por aumento do número de células dos organismos
pluricelulares. Atua também na renovação tecidual e na regeneração. A mitose
permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por
outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.
Prófase
As
características da primeira fase da mitose são: começo de condensação da
cromatina; cromossomos com duas cromátides; desaparecimento do nucléolo; duplicação
do centro celular e centríolo; crescimento das fibras de cada áster, empurrando
o centro celular em direção aos pólos, formando as fibras polares, organizado
pelo centro celular e não pelo centríolo; formação de microtubulos,
iniciando-se a formação do fuso mitódico.
Metáfase
-
Cromossomos atingem a região mediana, formando a placa equatorial.
- Cromossomos ficam presos as fibras.
- Cromossomos mais visíveis por atingirem máximo grau de espiralização.
- Movimentos das organelas e partículas para os pólos.
- Cromossomos ficam presos as fibras.
- Cromossomos mais visíveis por atingirem máximo grau de espiralização.
- Movimentos das organelas e partículas para os pólos.
Anáfase
- Tem
início a divisão longitudinal dos centrômeros.
- Separação das duas cromáticas de cada cromossomos.
- Cromossomos filhos seguem para os pólos.
- Chegada dos cromossomos aos pólos.
- Separação das duas cromáticas de cada cromossomos.
- Cromossomos filhos seguem para os pólos.
- Chegada dos cromossomos aos pólos.
Telófase
-
Descondensação dos cromossomos, desaparecimento do cinetócoro e fibras
cinetocóricas, reorganização da carioteca e nucléolo.
- Divisão do citoplasma (citocinese).
- Formação das duas células filhas idênticas.
- Divisão do citoplasma (citocinese).
- Formação das duas células filhas idênticas.
MÓRULA
Quando a clivagem
do zigoto produz 12 a 32 blastômeros, o embrião é denominado mórula. Recebe
este nome porque os blastômeros se juntam uns aos outros para formar uma bola
compacta de células que se assemelha a uma amora. O estágio de mórula ocorre
três dias após a fecundação, coincidindo com a entrada do embrião no útero pela
tuba uterina.
N
NEURULAÇÃO
A neurulação é o processo que forma o
sistema neural no embrião. A notocorda induz o desenvolvimento da placa neural,
a partir do ectoderma. Essa placa neural origina-se próxima ao nó primitivo e
depois se invagina, formando o sulco neural com as pregas neurais, as quais se
fundem e formam o tubo neural, que se separa da ectoderme, que então ira se
diferenciar na epiderme. As células neuroectodérmicas formam a crista neural,
que é dividida em duas partes que originam os gânglios espinhais e cranianos.
As pregas neurais tornam-se particularmente proeminentes na
extremidade cefálica do embrião e constituem os primeiros sinais do
desenvolvimento do encéfalo. Logo em seguida, as pregas neurais se aproximam e
fundem-se, convertendo a placa neural em tubo neural, o primórdio do SNC.
A formação do tubo neural é um processo complexo, multifatorial,
envolvendo forças extrínsecas. O tubo neural separa-se logo do ectoderme de
superfície e as bordas livres deste se fundem, tornando esta camada contínua
sobre o tubo neural e as costas do embrião. Com a fusão das pregas
neurais para formar o tubo neural, algumas células neuroectodérmicas,
dispostas ao longo da crista de cada prega neural, perdem tal afinidade com o
epitélio e ligam-se as células vizinhas.
NIDAÇÃO
O termo nidação refere-se ao
momento de implantação de um embrião de mamífero na parede uterina que ocorre
durante a blástula. Como o processo de deslocamento do embrião das trompas
uterinas (onde ocorreu a fertilização) até o útero pode demorar cerca de 4 a 15
dias, então a fixação do embrião ocorrerá nesse intervalo de tempo (4° ao 15°
dia após a fertilização). Quando o embrião encontrar o endométrio (membrana mucosa que reveste a parede do útero
internamente), ele irá liberar enzimas que irão “digerir” as células endometriais e ao mesmo
tempo, é envolvido por outras células em proliferação do endométrio. Na maioria
dos casos, a nidação ocorre na parede posterior do útero, no endométrio. No
entanto, qualquer parte do órgão está capacitada para que o concepto tenha um
bom desenvolvimento. Após a nidação, tem início a formação das estruturas
embrionárias, como: placenta, cordão umbilical e saco amniótico e após a 5°
semana de gestação, a placenta começa a produzir estrógeno e progesterona para
manter o endométrio, pondo fim à produção de HCG, e em consequência, há a regressão
do corpo amarelo.
NOTOCORDA
Algumas células mesenquimais migram
cefalicamente do nó e da fosseta primitivos, formando um cordão celular
mediano, o processo notocordal. As células pré-notocordais que se
invaginam na fosseta primitiva movem-se para diante em direção cefálica até
chegarem à placa pré-cordal. Estas células pré-notocordais se intercalam no
hipoblasto, de modo que, por um curto período, a linha média do embrião
consiste em duas camadas de células formando a placa notocordal. Iniciando
pela extremidade cefálica do embrião, as células da notocorda proliferam e a
placa notocordal se dobra, formando a notocorda, cuja forma assemelha-se a
um bastão. A parte proximal do canal notocordal persiste, temporariamente, como
o canal neuroentérico, que forma uma comunicação transitória entre as cavidades
das cavidades amniótica e vitelina. Normalmente, o canal neuroentérico se
oblitera ao fim do desenvolvimento da notocorda. A notocorda separa-se da
endoderme do saco vitelino, que, novamente, torna-se uma camada contínua.
O
OVÁRIOS
São glândulas, em
forma de amêndoa, localizadas de cada lado do útero que produzem ovócitos. Os
ovários produzem estrogênio e progesterona, os hormônios responsáveis pelo
desenvolvimento das características sexuais secundárias e pela regulação da
gestação.
OVÓCITO
Célula
germinativa feminina produzida nos ovários. Quando maduro, o ovócito é
denominado ovócito secundário.
OVOGÊNESE
Refere-se à sequência de eventos pelos
quais as ovogônias transformam-se em ovócitos. A ovogênese, um processo
recorrente, faz parte do ciclo ovariano. Estes ciclos ocorrem mensalmente
durante toda a vida reprodutiva das mulheres, exceto durante a gravidez. No
início da vida fetal, os ovócitos primitivos – as ovogônias – proliferam por
divisão mitótica. Antes do nascimento, as ovogônias aumentam de tamanho,
formando ovócitos primários. Ao nascimento, todos os ovócitos primários
completaram a prófase da primeira divisão meiótica. Estes ovócitos permanecem
em prófase até a puberdade. Logo após a ovulação, um ovócito termina a primeira
divisão meiótica. Entretanto, ao contrário do que ocorre no estágio
correspondente da espermatogênese, a divisão do citoplasma é desigual. O
ovócito secundário recebe quase todo o citoplasma, e o primeiro corpo polar
recebe muito pouco; esta pequena célula, não funcional, degenera logo. Na
ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas
chega somente até a metáfase, onde a divisão é interrompida. A segunda divisão
meiótica é completada quando o ovócito secundário é fertilizado por um
espermatozoide. Novamente, a maior parte do citoplasma é retida por uma célula,
o ovócito maduro, ou ovócito fertilizado. A outra célula, não funcional, o
segundo corpo polar, é muito pequena e degenera logo. O ovócito secundário
liberado na ovulação está envolvido por uma capa de material amorfo, denominada
zona pelúcida, e por uma camada de células foliculares, denominada corona radiata.
OVULAÇÃO
As células
foliculares dividem-se ativamente, formando uma camada estratificada em torno
do ovócito. Logo o folículo ovariano torna-se oval e o ovócito assume uma
posição excêntrica, pois a proliferação das células foliculares é mais rápida
de um dos lados. Subsequentemente, aparecem espaços cheios de fluido em torno
das células; estes espaços coalescem, formando uma única cavidade grande, o
antro, que contém fluido folicular. Depois da formação do antro, o folículo
ovariano passa a ser denominado folículo secundário, ou vesicular. O ovócito
primário fica deslocado para um dos lados do folículo, onde fica rodeado por um
acumulo de células foliculares, o cumulus
oophorus, que se projeta no antro aumentado. O folículo continua a crescer
até chegar à maturidade e formar uma saliência na superfície do ovário. Agora
ele é um folículo ovariano maduro. Em torno do meio do ciclo (dia 14 em um
ciclo menstrual médio de 28 dias), o folículo ovariano, sob a influência do FSH
e do LH, passa por um surto de crescimento, que produz um intumescimento ou
saliência cística na superfície do ovário. Uma pequena mancha avascular, o
estigma, aparece neste intumescimento. Antes da ovulação, o ovócito secundário
e algumas células do cumulus oophorus se separam da parte anterior do folículo
distendido. A ovulação é desencadeada por um pico da produção de LH.
Usualmente, a ovulação ocorre de 12 a 24 horas após o pico de LH. O pico de LH,
induzido pelo alto nível de estrógeno do sangue, parece levar o estigma a
expandir-se para fora do folículo e formar uma vesícula. O estigma rompe-se,
expelindo o ovócito secundário e fluido folicular. A expulsão do ovócito
resulta da pressão intrafolicular e da possível contração do músculo liso da
teca externa estimulado por prostaglandinas. A digestão enzimática da parede
folicular parece ser um dos principais mecanismos que levam à ovulação. O
ovócito expelido vem envolvido pela zona pelúcida e uma ou mais camadas de
células foliculares dispostas radialmente formando a corona radiata e o cumulus
oophorus, que constituem o complexo ovócito-cumulos. O pico de LH também parece
induzir o reinício da primeira divisão meiótica do ovócito primário.
Consequentemente, os folículos ovarianos maduros contêm ovócitos secundários.
P
PLACENTA
Ocorre apenas nos mamíferos e é
formada pela união do córion e alantóide, do embrião, mais o endométrio
materno. Por ser formada pela união de anexos embrionários fetais mais tecidos
maternos, muitos autores consideram a placenta como um órgão, e não como um
anexo embrionário. A placenta permite a fixação do embrião na parede do útero,
realiza trocas gasosas entre o feto e o sangue materno, permite a passagem de
nutrientes para o embrião e promove a retirada de excretas.
Tipos de placenta:
·
Não decídua ou semiplacenta:
- Nidacao superficialb
- Sem perdas endometriais
- Exemplos: porca, égua, vaca
·
Decídua,
conjugada ou vera
- Nidação intersticial
- Com perdas endometriais
- Exemplos: carnívoro e mulher
·
Carionica
- Temporária
- Definitiva
- Trofoblasto
- Camada avascular
·
Cariovitelinica
- Saco vitelínico entra em contato com o cório
- Primitiva
- Marsupiais
·
Corioalantoidiana
Dividida em quatro:
- Difusa
- Cotiledonaria
- Zonaria
- Discoidal
·
Difusa
- Exemplos: Égua e porca
- União entre cório e alantoide
- Ocupa uma área grande do endométrio
·
Cotiledonária
- Exemplos: Ruminantes
- Cotilédone + Carúncula
·
Zonária
- Exemplos: Carnívoros
- Circuscrição da vilosidade com cório
- Fica ao redor do cório, com maior fixação
·
Discoidal
- Primatas e roedores
- Agrupamento de vilosidades
- Em forma de disco que se agregam em um ponto
do útero
Barreiras Placentárias:
·
Hemocorial (3 camadas)
-Endotélio vascular embrionário
- Conjuntivo da vilosidade
- Trofoblasto
- Sangue materno em contato com o cório
- Exemplos: Primatas, rata, coelha e cobaia
·
Endotéliocorial (4 camadas)
- Endotélio vascular embrionário
- Conjuntivo da vilosidade
- Trofoblasto
- Endotélio vascular materno
- Contato com o cório
- Exemplos: Carnívoros
·
Sindesmocorial (5 camadas)
- Endotélio vascular embrionário
- Conjuntivo da vilosidade
-Trofoblasto
- Endotélio vascular materno
- Conjuntivo endometrial
- Exemplo: Ruminantes
·
Epitéliocorial (6 camadas)
- Endotélio vascular embrionário
- Conjuntivo da vilosidade
-Trofoblasto
- Endotélio vascular materno
- Conjuntivo endometrial
- Epitélio uterino
- Exemplos: Ungulados: égua e porca
Aspectos funcionais
da placenta:
- Nutrição (sangue)
- Secreção (hormônios)
- Respiração
- Proteção (mecânica)
·
Cordão Umbilical
- Troca de nutrientes
- Veia umbilical
- Transporte de O2
- Artérias umbilicais (sangue desoxigenado)
PRIMÓRDIO
Este termo
refere-se ao início ou a primeira indicação notável de um órgão ou estrutura.
R
REAÇÃO ACROSSÔMICA
O acrossomo do
espermatozoide contém as enzimas proteolíticas que digerem a zona pelúcida do
ovócito, permitindo que o gameta masculino fertilize o gameta feminino. A
liberação dessas enzimas é fundamental para a fertilização, e tal processo
denomina-se reação acrossômica.
S
SACO CORIÔNICO
O final da segunda semana é
caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias. A
proliferação das células citotrofoblásticas produz extensões celulares que
crescem no interior do sinciciotrofoblasto. As projeções celulares formam as
vilosidades coriônicas primárias, o primeiro estágio no desenvolvimento das
vilosidades coriônicas da placenta. O celoma extraembrionário divide o
mesoderma extraembrionário em duas camadas:
·
O mesoderma somático extraembrionário, que reveste
o trofoblasto e cobre o âmnio.
·
O mesoderma esplâncnico extraembrionário, que
envolve a vesícula umbilical.
Acredita-se que o crescimento dessas
extensões citotrofoblásticas seja induzido pelo mesoderma somático
extraembrionário. O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas do
trofoblasto formam o córion. O córion forma a parede do saco coriônico.
SACO VITELINO
Presente nos peixes, répteis, aves e mamíferos. É uma estrutura em
forma de saco, revestida externamente pela mesoderme e, internamente, pela endoderme
e constituída de um nutriente, denominado vitelo. Nos mamíferos, o saco
vitelínico é reduzido e apresenta pouco vitelo, portanto, este anexo não é
relevante para o processo de nutrição do embrião dos mamíferos, tal função é
realizada pela placenta. Sua principal função é armazenar reservas nutritivas durante o desenvolvimento
do embrião. Nos mamíferos esse anexo é reduzido, pois a placenta assume a
função de nutrição do embrião. Ligado ao intestino embrionário e ao embrião por meio de ductos, auxilia nos
processos relativos à alimentação do indivíduo em formação. Isto é possível
porque ele envolve o vitelo; as células derivadas do mesoderma digerem seus
componentes e estes são distribuídos para os vasos sanguíneos do embrião,
formados a partir do mesoderma. Animais ovovíparos geralmente nascem logo após
a reabsorção do saco vitelínico. O cavalo-marinho é um exemplo. Neste, assim
como em outros peixes, apenas este anexo embrionário está presente, e o vitelo
se encontra abrigado em células denominadas macrômeros, e não em uma membrana
vitelina. Embrião e saco vitelínico ficam envoltos por uma membrana: o cório.
SINCICIOTROFOBLASTO
Auxilia na fixação e nutrição do embrião,
produzindo enzimas que digerem alguns tecidos do útero, abrindo espaços para o
embrião se fixar. Este processo também provoca uma vascularização da região,
auxiliando na vascularização para nutris o embrião.
SOMITOS
O mesoderma de cada
lado da notocorda se espessa para formar as colunas longitudinais do mesoderma paraxial.
A divisão dessas colunas mesodérrricas paraxiais em pares de somitos começa
cefalicamente, no final da terceira semana. Os somitos são agregados compactos
de células mesenquimais, de onde migram células que darão origem às vértebras,
costelas e musculatura axial.
T
TROFOBLASTO
Camada celular externa que recobre os
blastômeros, que formará a parte embrionária da placenta.
TUBAS UTERINAS
Conduz o zigoto
em clivagem para a cavidade uterina.
TÚBULOS SEMINÍFEROS
Também chamados de tubos seminíferos, localizam-se no testículo, sendo que cada lóbulo testicular é composto por um a
quatro destes túbulos que se alojam como novelos dentro de um tecido
conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos
e linfáticos. É nos
túbulos seminíferos que ocorre a produção dos espermatozoides. Cada
testículo possui de 250 a 1000 túbulos que medem aproximadamente 150 a 250 µm
de diâmetro e 30-70 centímetros de comprimento cada um, sendo o
comprimento combinado dos túbulos de um testículo de aproximadamente 250
metros. Esses túbulos enovelados iniciam em fundo cego e terminam em curtos
tubos denominados por túbulos retos. Estes conectam os túbulos seminíferos com
um labirinto de canais anastomosados, revestidos por um epitélio simples
pavimentoso ou cubóide, dando origem à rede testicular, localizado em um
espessamento da albugínea. Em continuação, aproximadamente 10 a 20 ductos
eferentes ligam a rede testicular à porção cefálica do epidídimo. Os
túbulos seminíferos são constituídos por uma parede conhecida como
epitélio germinativo ou epitélio seminífero, que é envolta por uma lâmina basal
e por uma bainha de tecido conjuntivo formado de algumas camadas de
fibroblastos. A camada localizada mais internamente, que se encontra aderida à
lâmina basal, é formada por células mióides achatadas e contráteis e que
possuem características de células musculares lisas. As denominadas células de
Leydig ou células intersticiais ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos
seminíferos.Os túbulos seminíferos consistem em dois tipos de células: células
de Sertoli e células que constituem a linhagem espermatogênica. Estas
últimas estão dispostas em 4 a 8 camadas e sua função é a produção de gametas masculinos (espermatozóides).
U
URETRA
É um tubo que da
passagem a urina para fora do corpo; sua parte esponjosa está contida no pênis.
ÚTERO
É um órgão
periforme, de parede espessa, e é composto por duas partes principais: o corpo;
o colo. O corpo do útero se estreita no fundo até o istmo, a região constrita
entre o corpo e o colo do útero. A luz do colo uterino, o canal cervical,
apresenta uma abertura constrita e um óstio em cada extremidade. O óstio
externo se comunica com a vagina. As paredes do corpo do útero são formadas por
três camadas: Perimétrio, uma fina camada peritoneal externa; Miométrio, uma
camada espessa de músculo liso; Endométrio, uma fina camada interna.
Z
ZIGOTO
Esta célula,
resultado da união do ovócito ao espermatozóide, é o início de um novo ser
humano. A designação óvulo fecundado refere-se ao ovócito secundário que foi
fecundado por um espermatozóide. Quando a fecundação está terminada, o ovócito
torna-se um zigoto.
ZONA PELÚCIDA
Confere
proteção mecânica ao óvulo e pode atuar como barreira à penetração de espermatozóides
de outra espécie. Os grânulos corticais liberam substâncias que alteram as
propriedades da zona pelúcida, impedindo a entrada de outros espermatozóides
quando o óvulo já tiver sido fecundado.
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