A
ACTINA
Proteína constituinte dos filamentos finos das
células musculares.
ARTÉRIA
As artérias são vasos
de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do coração
para os diversos tecidos do corpo. A maioria das artérias transporta sangue
oxigenado (rico em gás oxigênio) e nutriente a todas às células, mas as
artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado (pobre em gás oxigênio) do
coração até os pulmões. A aorta é a artéria mais calibrosa (de maior diâmetro)
do corpo humano.
ARTERÍOLA
Consistem em
ramificações arteriais que apresentam diâmetro inferior a 0,1mm, sendo que a
constituição em parede tripla observada nas artérias elásticas e musculares é
altamente reduzida nas arteríolas. Estas estruturas atuam regulando, em especial,
a resistência ao fluxo sanguíneo e, consequentemente, a pressão sanguínea
periférica.
ASTRÓCITOS
São vários tipos de células em forma de estrela (de onde lhes vem o nome: astro=
estrela, cito= célula). Eles são as células da neuróglia que possuem as maiores dimensões.
Existem dois tipos de astrócitos: os protoplasmáticos e os fibrosos. Os
primeiros predominam na substância cinzenta, e os segundos predominam na
substância branca do cérebro. Desempenham funções muito
importantes, como a sustentação e a nutrição dos neurônios.
AXÔNIO
É uma grande extensão do corpo celular, que se
conecta a outros neurônios ou a células de outros tecidos, como músculos e glândulas.
C
CAPILARES
São vasos
sanguíneos de
diâmetro bastante reduzido, são formados pela ramificação das arteríolas.
Suas delicadas paredes são formadas por uma única camada de finas células
endoteliais, o que, em
conjunto com a baixa velocidade do
fluxo sanguíneo local, torna os capilares sanguíneos o ponto ideal para a troca
de oxigênio.
CARTILAGEM
Conhecida como tecido cartilaginoso é
uma espécie de tecido flexível, conectivo e elástico que os seres humanos e
animais possuem em várias partes do corpo. Ele é composto por uma matriz
gelatinosa formada, principalmente, por proteínas e carboidratos.
CÉLULAS
As células são as unidades estruturais e
funcionais dos organismos vivos. A maioria
dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula).Outros organismos, tais como os seres humanos,
são pluricelulares. A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e
função definidas Por essa razão,
afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula -
isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além
disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções
de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
São células
cilíndricas, com a base afilada e diversas vezes ramificada, que originam
prolongamentos que se dispõe no interior do tecido nervoso. Possuem um arranjo
epitelial e que revestem as cavidades do encéfalo e da medula, e
consequentemente, estão em contato com o líquido cefalorraquidiano, que é
encontrado no interior dessas cavidades. Em alguns pontos, elas podem ser
ciliadas, favorecendo a movimentação
do líquido cefalorraquidiano.
CÉLULAS
EUCARIONTES
As células eucariontes, também
denominadas células eucarióticas, são consideradas células verdadeiras, mais
complexas em relação às procarióticas por possuírem um desenvolvido sistema de
membranas. Esse tipo celular, típico da constituição estrutural dos fungos,
protozoários, animais e plantas, apresenta interior celular bem compartimentado,
ou seja, uma divisão de funções metabólicas entre as organelas citoplasmáticas:
retículo endoplasmático liso e rugoso (RER), mitocôndrias, organoplastos,
lisossomos, peroxissomo e complexo de golgi.
CÉLULAS
FUSIFORMES
Células delgadas com a
forma tridimensional de um fuso, isto é, com um corpo aproximadamente
cilíndrico, mas cujas extremidades são alongadas e afiladas. Seu núcleo é
alongado e acompanha a forma celular. Em um corte longitudinal desta forma
celular, observamos duas elipses, a do núcleo inserida na do corpo celular. No
corte transverso, observam-se círculos, com ou sem a visualização do núcleo no
seu interior, indicando diferentes planos de corte de seus corpos.
CÉLULAS DE KUPFFER
São células que
recobrem, junto com o as células endoteliais típicas, as placas
hepatocelulares. São capazes de fagocitar substâncias estranhas presentes no
sangue dos seios hepáticos, sangue esse que chega até os sinusoidais pela
veia Aorta. Possui muitos lisossomos para cumprir sua função como célula
fagocitária e um núcleo grande e oval. É envolto por fibras reticulares. São
células descontínuas e permitem a passagem do plasma aos hepatócitos. São
macrófagos encontradas na superfície luminal das células endoteliais, cuja
principais funções são: metabolizar eritrócitos velhos, digerir
hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com os processos imunológicos e
destruir bactérias que eventualmente penetre no sangue portal a partir do
intestino grosso, cuja sua proporção no celular no fígado chega a 15%. Além
disso, as células de kupffer são diretamente ligadas a certas patogenias, já
que são células do sistema reticular-endotelial, funcionam como células de
defesa, e sua deficiência ou morte causam patologias associadas a essa células.
CÉLULAS DE LANGERHANS
São originárias da medula óssea. São células dendríticas abundantes na epiderme,
contendo grandes grânulos chamados grânulos de Birbeck. Elas estão normalmente presente em linfonodos,
podendo ser encontradas em outros órgãos na condição de histiocitose.
Participam de reações imunológicas. São células móveis e dendríticas
responsáveis pela imunovigilância cutânea. Têm a função de captar, processar e
apresentar os antígenos aos linfócitos T.
CÉLULAS PROCARIONTES
São assim designadas em razão da
carência de membrana nuclear. Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas
não possuem organelas membranosas (retículo endoplasmático liso e rugoso,
complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, lisossomos e vacúolos) e muito menos
um núcleo delimitado pela cariomembrana (carioteca) envolvendo os cromossomos.
CÉLULA DE SCHWANN
É um tipo de célula glial que produz a mielina que envolve os axônios dos neurônios no sistema
nervoso periférico, isolando eletricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida
de potenciais de ação. Desempenham a mesma função na periferia que os oligodendrócitos desempenham no sistema nervoso central. Cada célula de Schwann envolve um segmento de um axônio,
enrolando-se em volta deste e de si própria, até cem vezes. A sua membrana
celular contém lipídeos e glicoproteínas produzidas na célula com propriedades
especificas para as necessidades de isolamento dos neurônios.
CENTRÔMERO
É a região mais
condensada do cromossomo, normalmente no meio deste, onde as
cromátides-irmãs entram em contato. Pode ser categorizado como parte da heterocromatina, visto corresponder a uma região de
DNA inativa — ou seja, os genes não têm atividade e não se expressam (não são
replicados, traduzidos, etc.). Está envolvido na divisão celular mediante o fuso mitótico.
CÍLIOS
É
uma organela
encontrada em células eucarióticas.
Cílios são protuberâncias finas que projetam um corpo celular muito maior. Eles são estruturalmente
idênticos aos flagelos e,
por essa razão, estes termos são muitas vezes usados para as mesmas estruturas.
No entanto, geralmente usa-se o termo cílios nos casos em que eles são
numerosos e curtos.Encontram-se em todas as espécies de animais excepto nos artrópodes e nemátodes. O ser humano e
os outros mamíferos têm células ciliadas no revestimento interno da traqueia e brônquios,
que servem para reter muco e
poeira que poderiam prejudicar os pulmões, e
também nos ovidutos,
onde eles ajudam o óvulo a
mover-se do ovário
para o útero.
CITOESQUELETO
É
responsável por manter a forma da célula e as junções celulares, auxiliando nos
movimentos celulares. É constituído por proteínas bastante estáveis
filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários, filamentos de
actina e os microtubulos e pelas proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina.
COLÁGENO
É a maior classe de
proteína fundamental insolúvel, presente no tecido conjuntivo. É proveniente da matriz extracelular. Essa proteína
representa 30% total de proteínas presente no corpo humano, fazendo com que
seja considerado o mais presente em nosso organismo. Encontrada apenas em
células de origem animal, não presente nos vegetais.
COMPLEXO DE GOLGI
É uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas.
É constituído por dobras de membranas e vesículas, e sua função primordial é o
processamento de proteínas ribossomáticas e a sua distribuição por
entre essas vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central
de distribuição na célula, atuando como centro de armazenamento, transformação,
empacotamento e remessa de substâncias.
COMPLEXO
JUNCIONAL
Está presente em vários epitélios
próximo à extremidade celular livre, sendo constituído dos seguintes elementos:
zônula oclusiva, zônula de adesão e uma fileira de desmossomas. O complexo
juncional é uma estrutura de adesão e vedação.
CROMATINA
É o complexo de DNA e proteínas que se encontra dentro do núcleo celular nas
células eucarióticas. Os ácidos nucléicos
encontram-se geralmente na forma de dupla-hélice. As principais proteínas da
cromatina são as histonas. Numa célula eucariótica, quase
todo o DNA está compactado na cromatina. O DNA é "empacotado" na
cromatina para diminuir o tamanho da molécula de DNA, e para permitir maior
controle de tais genes por parte da célula.
CROMOSSOMO
É uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleotídeos com funções específicas nas células dos seres vivos. Nos
cromossomas dos eucariontes, o DNA encontra-se numa forma semi-ordenada dentro
do núcleo celular, agregado a proteínas estruturais, as histonas,
e toma a designação de cromatina. Os procariontes não possuem histonas nem núcleo. Na sua
forma não-condensada, o DNA pode sofrer transcrição, regulação e replicação.
D
DENDRITOS
São numerosos
prolongamentos dos neurônos que atuam na recepção
de estímulos nervosos do ambiente ou de outros neurônios e na
transmissão desses para o corpo da célula, também chamado de pericário. A grande maioria dos impulsos que chegam a um
neurônio é recebida por pequenas projeções dos dendritos, as espinhas ou
gêmulas. Neurônios que atuam em processos aferentes possuem dendritos muito
complexos e bastante ramificados. Já os neurônios eferentes possuem dendritos
menos ramificados. Os neurônios podem possuir poucas ou várias ramificações
dendríticas e sempre um axônio, porque as diversas recepções nervosas e
informações, após chegarem aos dendritos, migram ao corpo celular, sofrendo uma
convergência ao percorrer os axônios. Os dendritos podem não existir em
neurônios sensitivos primários e nunca apresentam mielina,
diferente da maioria dos axônios que ficam isolados eletricamente. Os dendritos
possuem função integradora de informações elétricas e químicas de diversas
sinapses. Fazem parte da região pós-sináptica e dos axônios, assim como da
região pré-sináptica do neurônio.
DIGESTÃO
Dá-se
o nome de digestão ao processo de quebra das macromoléculas dos
alimentos em unidades menores. nos protozoários e nas esponjas a digestão dos
alimentos ocorre total ou parcialmente dentro das células (digestão
intracelular). Nos
animais dotados de um tubo digestivo, a fragmentação dos alimentos acontece no
interior do tubo digestivo, e quando o alimento é distribuído para as células
do corpo desses animais, já se encontra processado. Essa digestão que se dá no
tubo digestivo é chamada digestão extracelular.
Dá-se
o nome de digestão ao processo de quebra das macromoléculas dos
alimentos em unidades menores. nos protozoários e nas esponjas a digestão dos
alimentos ocorre total ou parcialmente dentro das células (digestão
intracelular). Nos
animais dotados de um tubo digestivo, a fragmentação dos alimentos acontece no
interior do tubo digestivo, e quando o alimento é distribuído para as células
do corpo desses animais, já se encontra processado. Essa digestão que se dá no
tubo digestivo é chamada digestão extracelular.
DISCOS
INTERCALARES
Estruturas
especializadas e típicas da musculatura cardíaca: os discos intercalares, que
fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Possuem estruturas
de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo
de contração da musculatura cardíaca.
E
ENDOCÁRDIO
É a camada mais interna do coração. Uma fina camada
de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido
conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente
sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o
revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.
ENDOMÍSIO
É o tecido conjuntivo que
encobre uma fibra muscular e é composta principalmente de fibras reticulares.
ENDONEURO
Trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra
nervosa.
ENDOSSOMOS
Os endossomos são
responsáveis pelo transporte e digestão de partículas e macromoléculas que são captadas
pela célula por processos
conhecidos como endocitose. Localizam-se
funcionalmente entre o complexo de Golgi e a membrana plasmatica. Geralmente se
apresentam em formato vesicular ou de cisternas (pequenas), recebendo o
material ingressado por Endocitose, incorporando enzimas hidrolíticas trazidas
por vesículas provenientes do complexo supramencionado. São compartimento que
recebe material da pinocitose.
EPIMÍSIO
É uma camada de tecido conjuntivo que envolve todo o músculo. Também protege os
músculos do atrito contra outros músculos e ossos.
EPINEURO
É a camada mais
externa do tecido conjuntivo que rodeia um nervo periférico. É formado por tecido
conjuntivo denso e irregular e normalmente contém múltiplos fascículos nervosos assim como vasos sanguíneos que irrigam o nervo. Pequenos ramos
destes vasos penetram no perineuro. O epineuro é formado quando o nervo espinhal sai do canal vertebral através do
buraco intervertebral, onde duas camadas das meninges espinhais invaginam o nervo - a aracnoide e a
dura máter formando uma "manga dural" que é o epineuro.
EPITÉLIO
É
um dos principais grupos de tecidos celulares, sendo sua principal função a de
revestimento da superfície externa e de diversas cavidades internas do
organismo. As células epiteliais estão intimamente ligadas entre si
(justapostas) e formam algumas glândulas.
ESTEREOCÍLIOS
São microvilosidades
especializadas cuja
estrutura, citoesqueleto de preenchimento e ancoragem são idênticos ao de uma
microvilosidade comum, no entanto, podem ainda revelar algumas características
distintas. Seu comprimento e calibre podem assemelhar-se aos cílios móveis, ou
mostrarem ramificações. Por causa das eventuais semelhanças com os cílios, mas
sem realizarem os movimentos ritmados destes, foram então denominados “falsos cílios” ou estereocílios.
EUROCROMATINA
Tipo de cromatina que
consiste em DNA ativo, ou seja, que pode-se expressar como proteínas e enzimas.
F
FAGOCITOSE
Fagocitose é o englobamento e
digestão de partículas sólidas e microorganismos por fagócitos ou
células ameboides.
Consiste também em processo de alimentação de muitos protozoários unicelulares - onde a partícula englobada pela célula,
através da expansão da membrana
plasmática, é envolvida num vacúolo digestivo, a
partir do qual a matéria digerida passa depois para o citoplasma. No seres humanos a
fagocitose esta ligada diretamente ao processo imunológico.
Na
corrente sanguínea ocorre quando o sistema
imunológico identifica um corpo estranho que será
englobado e digerido pelos leucócitos.
FASCÍCULOS MUSCULARES
É um conjunto de fibras musculares esqueléticas cobertas por perimísio, um tipo de tecido conjuntivo. Fibras musculares especializadas no coração que
transmitem impulsos elétricos a partir do nó atrioventricular.
FIBRAS COLÁGENAS (CONJUNTIVAS)
São compostas pela proteína colágeno (talvez a proteína
mais abundante do reino animal). Formam feixes de fibras brancas, geralmente de contorno ondulado, que
se cruzam e entrelaçam, podendo mesmo ramificar-se. Transformam-se em gelatina
quando aquecidas a temperaturas elevadas. Localizam-se geralmente em tendões e em volta de músculos ou nervos. Na derme, são as fibras colágenas que dão resistência a
nossa pele, evitando que ela se rasgue quando esticada.
FIBRAS MUSCULARES (MIÓCITOS)
São as células
que constituem os músculos. Podem chegar a 30 cm de comprimento. Para além
do seu tamanho e forma, estas células têm ainda outra particularidade
são preenchidas por feixes longitudinais de miofibrilas, responsáveis pela contração muscular.
FIBRAS NERVOSAS (NEUROFIBRAS)
São prolongamentos
citoplasmáticos finos que compõem a estrutura dos neurônios. No sistema nervoso, essas fibras exercem a função de
conduzir impulsos nervosos e ocorrem em dois tipos: dendritos e axônios.
FIBRAS RETICULARES
São formadas pela proteína colágeno do tipo III, em associação a glicídios. São ramificadas e
formam um traçado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos. As fibras reticulares são formadas
predominantemente pelo colágeno do tipo III, mas também pelo colágeno do tipo
I, associado a um elevado teor de proteoglicanas e glicoproteínas. As fibras
reticulares são constituídas por um tipo especial de colágeno e são mais finas
que as outras fibras. Ocorrem em abundancia em órgãos que tem relação com o
sangue, como a medula óssea vermelha, o baço e os linfonodos. São extremamente
delicadas e possuem diâmetro semelhante ao das fibrilas colágenas. Ficam
interligadas aos feixes de fibras colágenas.
FIBROBLASTOS
São as células mais abundantes nos tecidos conjuntivos, encontradas, especialmente no tecido conjuntivo
frouxo; possuem núcleo grande, citoplasma ramificado e forma estrelada.
Têm origem da diferenciação das células mesenquimatosas indiferenciadas, que
são células tronco adultas do mesênquima (um tipo de tecido embrionário).Essas
células são responsáveis pela manutenção da estrutura dos tecidos conjuntivos,
produzindo todos os tipos de fibras proteicas, substância fundamental
amorfa, colágeno, elastina,
glicosaminoglicanas e glicoproteínas, que são componentes da matriz
extracelular. Uma alta produção destas substâncias torna o retículo endoplasmático granuloso e o complexo de Golgi dos fibroblastos bastante desenvolvidos.
FIBRÓCITOS
É um fibroblasto que tem menor atividade
sintetizante de proteínas, mas que não parou de produzi-las
totalmente. Eventualmente, se houver um estímulo adequado, como, por exemplo,
nos processos de cicatrização, em que a síntese de colágeno é intensa, o fibrócito volta a transformar-se
em fibroblasto.
FILAMENTOS DE ACTINA
São mais finos porque possuem apenas dois profilamentos
de proteína actina. Esses dois profilamentos se entrelaçam, formando um
filamento. Constituídos por monômeros globulares, também chamados de Actina G,
e que se polimerizam para formar filamentos, ou Actina. Formam os microvilos,
os estereocilios e as miofibrilas.
FILAMENTOS
INTERMEDIÁRIOS
Recebem esse nome
porque seu diâmetro (10 nm) está entre o dos filamentos finos de actina e
o dos filamentos grossos de miosina das células musculares lisas, onde foram
identificados pela primeira vez, e também porque eles não podem aumentar ou
diminuir de tamanho, quando se formam adquirem um tamanho e é desse tamanho que
permanecerão. Ao contrario do microtúbulos e dos filamentos de actina, que
quando necessário aumentam e diminuem seu tamanho. O filamento
intermediário possui uma estrutura em α-hélice central e domínios globulares em
cada extremidade. A organização desses filamentos, as ligações a outros
filamentos e a sua função de sustentação dependem de proteínas associadas aos
filamentos intermediários (IFAP). As redes de filamentos intermediários formam
a lâmina nuclear, ao longo da superfície interna da membrana nuclear, e estão
firmemente ligados as junções celulares, desmossomos e hemidesmossomos.
Tem como função ancorar as estruturas celulares, formar
os desmossomos (junção intercelular) e absorver impactos.
G
GLÂNDULA
ENDÓCRINA
Secretam substâncias que são
lançadas diretamente na corrente sanguínea, ao contrário das glândulas exócrinas. A tireoide é uma glândula endócrina. Existem
ainda as glândulas anfícrinas, que são simultaneamente endócrinas e exócrinas.
O pâncreas produz insulina (lançada diretamente no sangue) e suco pancreático (lançado no intestino delgado, considerado como exterior do
organismo).
GLÂNDULA
EXÓCRINA
São órgãos que produzem secreções ou substâncias que elaboram para
um sistema de condutos ou canais excretores que se abrem em superfície externa
ou interna. As secreções não são despejadas na corrente sanguínea, mas em
outros órgãos, ou para o exterior do corpo, através de canais. Além disso,
glândulas exócrinas não se associam a vasos sanguíneos e apresenta ducto
comunicante.
GLICOCÁLICE
É uma matriz
extracelular, uma camada externa à membrana, presente em células
animais, formada por glicolipídios, esfingolipídios, glicoproteínas
e proteoglicanas. Protege a célula contra agressões físicas e químicas, retém nutrientes
e enzimas
e participa do reconhecimento intercelular,
uma vez que diferentes células possuem diferentes glicocálix e diferentes
glicídiosSuas principais funções são de proteção, barreira de difusão,
enzimática, antigênica – só a porção constante –
adesiva, inibição por contato (às vezes quando a célula é alterada ela perde
essa função, então ela continua crescendo e depositando-se umas sobre as outras
formando tumores) , reconhecimento celular e definição de um ambiente especial,
com pH, força iônica e carga elétrica próprios.A membrana plasmática é rica
em moléculas proteicas e lipídicas contendo glicídios. Estas moléculas ricas em
glicídeos constituem o glicocálice.
H
HETEROCROMATINA
Tipo de cromatina que consiste em DNA
inativo e que parece ter funções estruturais durante o ciclo
celular.
L
LÂMINA
PRÓPRIA
Camada de tecido conjuntivo que contém e sustenta as ramificações
periféricas dos vasos e nervos.
M
MACRÓFAGO
São células pertencentes ao tecido conjuntivo, de grande dimensão, possuindo características morfológicas
variáveis que depende de seu estado de atividade funcional e do tecido que habitam.
Medem entre 10 e 30 µm de diâmetro e usualmente possuem um núcleo oval ou em
forma de rim localizado excentricamente.
Ricos em lisossomas, fagocitam elementos
estranhos ao corpo. Os macrófagos derivam dos monócitos do sangue e de
células conjuntivas ou endoteliais. Intervêm na defesa do organismo contra infecções. Também são ativos no processo de involução fisiológica de alguns órgãos. É o caso do útero, que, após o parto, sofre uma redução de volume, havendo
uma notável participação dos macrófagos nesse processo. Têm característica
afinidade de cooperação com os linfócitos T e B. Possuem
duas grandes funções na resposta imunitárias: fagocitose e destruição do microrganismo; e apresentação de antígenos.
MASTÓCITOS
É uma célula do tecido conjuntivo, originado de células
hematopoéticas situadas na medula óssea. Contém no seu interior uma grande
quantidade de grânulos cheios de histamina (substância envolvida nos processos
de reações alérgicas) e heparina (uma substância anticoagulante).
Os grânulos dos mastócitos são metacromáticos (têm a capacidade de mudar a cor
de determinados corantes básicos) em função de sua alta concentração de
radicais ácidos presentes na heparina. O seu papel mais conhecido é na reação
alérgica. Desempenha também um papel de proteção, estando envolvido no sarar
das feridas e na defesa contra organismos
patogênicos.
MATRIZ EXTRACELULAR
Massa que une as
células dos animais e que é composta de colágeno, proteoglicanos,
glicoproteínas e integrinas, segregadas pelas próprias células. Para além de
permitir a migração das células durante o desenvolvimento embrionário, esta
matriz é também um fator de coesão e de flexibilidade do corpo dos animais. A
matriz extracelular é uma característica única dos animais – as plantas e
outros organismos multicelulares não possuem este elemento estrutural.
MEMBRANA BASAL
É a membrana
sobre a qual fica assentado todo tipo de epitélio, composta por material especializado e acelular por ele produzido (tais como glicoproteicas, glicosaminoglicano e proteínas) , atuando como intermediário entre as células parenquimatosas e os tecidos sustentadores.
MEMBRANA PLASMÁTICA
Também chamada de membrana celular ou plasmalema, consiste em um envoltório composto por fosfolipídios
e proteínas encontradas
em todas as células vivas, tanto de seres procariontes quanto em eucariontes.Esta membrana é composta por uma dupla
camada de fosfolipídios, que apresentam os seus grupos polares (grupos
hidrófilos) voltados para as faces externa e interna, ou seja, opostos, e os
grupos apolares (hidrófobos) adjacentes. No meio da
matriz lipídica são encontradas moléculas de proteínas, com grande capacidade
de movimentação e deslocamento, apresentando significativa importância na
retenção e no transporte de outras moléculas através da membrana plasmática,
tarefa que realiza de forma seletiva.
MICRÓGLIA
Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos
curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a
medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear
fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC;
secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos
celulares que surgem nas lesões do SNC.
MICROTÚBULOS
São os mais espessos, os mais grossos, possuindo 25
nanômetros de espessura. São formados por proteínas , as tubulinas, que por sua
vez se dividem em α (alfa) e β (beta), e em duas subunidades, então quando duas
dessas subunidades se ligam formam uma tubulina.
Formados a partir dos centrossomos ou centríolos, são
responsáveis pelo movimento celular, movimento de partículas na superfície da
célula e pelo movimento intracelular, formam a base de cílios e flagelos,
compõe as fibras de fuso necessárias para a separação dos cromossomos durante a
divisão celular. Enunciando uma analogia simples, os microtúbulos atuam como
uma espécie de "andaime" para a célula.
MICROVILOSIDADES
As microvilosidades são desdobramentos regulares da membrana
plasmática em formato de dedos de luva e
o material citoplasmático contém feixes de microfilamentos de actina
dispostos paralelamente, que auxiliam na sua estruturação. As microvilosidades estão presentes na superfície apical
(domínio apical) das células
que compõe o epitélio do
intestino delgado humano e
servem para aumentar a superfície de absorção dos alimentos,
são eles: Glicídeos
(açúcares e amidos), os Lipídeos
(óleos e gorduras) e finalmente as proteínas
(carnes e derivados e leite). Ao microscópio de luz, as microvilosidades são denominadas planura estriada (nas células
com origem a partir do endoderme)
ou "borda em escova" (nas células de
origem mesodérmica). A ponta da microvilosidade é
constituída por substância amorfa, onde está imerso a extremidade (+) da
actina, e a extremidade (-) está conectada ao córtex. Os feixes de filamentos
de actina são dispostos paralelamente, interligados pela proteína vilina, que
possui dois sítios de ligação. Os feixes laterais estão ligados a membrana
plasmática através da miosina I.
MIOCÁRDIO
É um músculo
cardíaco, isto é, a própria parede do coração. A porção mais interna se chama endocárdio e a mais externa pericárdio. O miocárdio é
composto por um tecido muscular especial, o músculo
cardíaco, e tem como função básica ejetar o sangue que se encontra no interior do coração. As células musculares neste tecido são chamadas cardiomiócitos.
MIOFIBRILAS
Filamentos citoplasmáticos das
células musculares.
MIOSINA
Proteína constituinte dos
filamentos grossos.
MITOCÔNDRIA
É uma das organelas celulares mais importantes, sendo extremamente relevante para a respiração celular. É abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como a glicose, as quais processa e converte em energia sob a forma de ATP, que devolve para a célula hospedeira, sendo energia química que pode ser usada em reações bioquímicas que necessitem de dispêndio de
energia. A
mitocôndria está presente em grande quantidade nas células: do sistema nervoso (na extremidade dos axônios), do coração e do sistema muscular, uma vez que estas apresentam uma necessidade maior de energia.
N
NERVO
É
uma estrutura de forma semelhante a um cabo, constituído de axônios e
dendritos, que leva as mensagens de todas as partes do corpo para o
sistema nervoso central e trazem de volta os comandos do encéfalo e da medula
espinal (ou espinhal) para as diversas partes do corpo. Os nervos fazem
parte do sistema nervoso periférico. Nervos aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou
dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema nervoso central, enquanto
nervos eferentes conduzem sinais estimulatórios do
sistema nervoso central para os órgãos efetores, como músculos e glândulas.
NEURÔNIO
É a célula do sistema
nervoso
responsável pela condução do impulso nervoso. Há cerca de 86 bilhões de
neurônios no sistema nervoso humano. O neurônio é constituído pelas seguintes
partes: corpo
celular, o
núcleo celular, dendritos (prolongamentos numerosos e curtos do
corpo celular, receptores de mensagens), axônio (prolongamento que transmite o impulso
nervoso vindo do corpo celular) e telodendritos. O neurônio pode ser considerado
a unidade básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso. A membrana
exterior de um neurônio toma a forma de vários ramos extensos chamados dendritos,
que recebem sinais elétricos de outros neurônios, e de uma estrutura a que se
chama um axônio que envia sinais elétricos a outros neurônios.
NEUROTRANSMISSOR
São substâncias químicas produzidas e liberadas pelos neurônios e utilizadas para a
transferência de informações
entre eles e outras células. Podem também estimular a continuidade
de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. Os
neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula.
O
OLIGODENDRÓCITO
São as células da neuróglia, responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no SNC (sistema nervoso central), função em que no sistema
nervoso periférico é executada pelas células de
Schwann (só que apenas um oligodendrócito contribui para
formação de mielina em vários neurônios ao contrario da célula de
Schwann que mieliniza apenas um axônio). Sem os oligodendrócitos, os neurônios não sobrevivem em meio de
cultura. Em suas características físicas os oligodendrócitos mostram se um
corpo celular arredondado e pequeno, com
poucos prolongamentos, curtos, finos e pouco ramificados.
ORGANELAS ("PEQUENOS ÓRGÃOS")
São
compartimentos delimitados por membrana que têm papeis específicos a desempenhar
na função global de uma célula. As organelas trabalham de maneira integrada,
cada uma assumindo uma ou mais funções celulares. O nome "organela"
vem da ideia de que estas estruturas são os órgãos da célula, como os órgãos
são para o corpo. As organelas são identificadas por microscopia e também pode ser purificadas por fracionamento
celular.
P
PERICÁRDIO
Consiste em um saco fibro-seroso que envolve o coração e as raízes dos grandes
vasos. É composto por duas membranas, sendo uma de constituição fibrosa,
conhecido como pericárdio fibroso, responsável por enredar a região mais externa do coração e
grandes vasos, intimamente relacionado com as estruturas mediastinais. A
segunda membrana é de constituição serosa, denominado pericárdio seroso, formado por
duas lâminas, chamadas de parietal e visceral.
PERIMÍSIO
É uma bainha de tecido conjuntivo que agrupa conjuntos de dez a cem fibras musculares individuais em fascículos.O perimísio é uma membrana fibro-elástica formada de elastina e colágeno que tem a função de envolver o ventre muscular para
proteger e manter as fibras e fascículos organizados para potencializar a ação
muscular.
PERINEURO
É uma das três camadas de tecido conjuntivo que envolvem os
fascículos (feixes) de fibras nervosas que formam um nervo. É formado por células epitelioides entremeadas de lâminas basais e
fibras colágenas. Sua espessura pode se reduzir a uma fina camada de células
achatadas.
PLACA MOTORA
É a região da superfície
de uma célula muscular onde um terminal de um nervo forma uma sinapse com a
fibra e transmite um impulso nervoso que pode resultar em uma contração
muscular.
No local da célula em
que se situa a placa motora há uma pequena depressão na superfície celular e há
pequenas pregas da membrana plasmática da fibra muscular, observadas ao
microscópio eletrônico de transmissão.
Cada fibra muscular
estriada esquelética tem somente uma placa motora, geralmente situada no meio da
fibra.
PLASMÓCITO
São derivados de linfócitos
do tipo B que durante uma resposta
imunitária receberam instruções para se diferenciarem em plasmócitos. Os
plasmócitos são células esféricas ou ovóides, cujo citoplasma é habitualmente
basófilo em virtude da grande quantidade de ergastoplasma. São células que
sintetizam e secretam ativamente grandes quantidades de proteínas - as imunoglobulinas de várias classes,
também chamadas genericamente de anticorpos.Seu
núcleo é esférico e normalmente excêntrico, isto é, deslocado do centro da
célula. O núcleo frequentemente possui grumos grandes de heterocromatina. Às
vezes estes grumos se localizam na periferia do núcleo dando a este um aspecto
que é comparado a rodas de uma carroça.Outra característica muito frequentemente
observada em plasmócitos é um halo mais claro entre o núcleo e o restante do
citoplasma. Trata-se do aparelho de Golgi que é muito desenvolvido nestas
células devido a sua participação importante no processo de secreção de
proteínas o qual é muito intenso nos plasmócitos.Como o aparelho de Golgi não é
corado pelos corantes usuais, este halo claro é denominado "imagem
negativa do aparelho de Golgi". Várias das células da figura têm este halo
junto ao núcleo.
PROTEÍNA
São macromoléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos
os seres vivos e participam em praticamente todos os processos celulares, desempenhando um vasto conjunto de
funções no organismo, como a replicação de ADN, a resposta a estímulos e o transporte de moléculas. Muitas
proteínas são enzimas que catalisam reações
bioquímicas vitais para o metabolismo. As proteínas têm também funções
estruturais ou mecânicas, como é o caso da actina e da miosina nos músculos e das proteínas no citoesqueleto, as quais formam um sistema de andaimes que mantém a forma celular. Outras
proteínas são importantes na sinalização celular, resposta
imunitária e no ciclo celular. As proteínas diferem entre si
fundamentalmente na sua sequência de aminoácidos, que é determinada pela sua sequência genética e que geralmente provoca o seu enovelamento numa estrutura tridimensional específica
que determina a sua atividade.
R
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
É o retículo endoplasmático das células musculares. É especializado no armazenamento de íons cálcio,e quando libera esse cálcio para o citoplasma dá-se a contração muscular (deslizamento da actina sobre a miosina). O retículo sarcoplasmático encontra-se disposto em
formato de redes a circundar um grupo de miofilamentos.
SARCOLEMA
É o nome que se dá à membrana
plasmática das células do tecido
muscular estriado. O sarcolema envolve o sarcoplasma, que é o citoplasma da célula muscular, e tem capacidade de
estender-se. É um revestimento constituído por uma fina camada de material de
polissacarídeo que contém numerosas fibras de colágeno finas. Em cada
extremidade da fibra muscular, esta camada de superfície dos fusíveis sarcolema
com uma fibra de tendão, e as fibras do tendão, por sua vez recolhem em feixes
para formar os tendões musculares que, em seguida, inserir em ossos. A membrana
é configurada para receber e conduzir estímulos.
SARCÔMERO
Designado miómero ou miômero, é um dos componentes básicos do músculo
estriado que permite a contração
muscular. Cada sarcómero é constituído por um complexo de proteínas, entre as quais actina e miosina, alinhados em série para formar uma estrutura cilíndrica designada miofibrila, no interior das células musculares. As proteínas dos sarcómeros organizam-se em bandas com características
particulares, que ao microscópio dão um aspecto estriado ao músculo
esquelético e ao músculo
cardíaco, visível na imagem ao lado. O músculo liso organiza-se de uma
forma diferente, e não possui sarcómeros.
SARCOPLASMA
É o nome que se dá ao citoplasma das células musculares. Neste há grande quantidade de glicossoma (grânulos de glicogênio) e quantidades significativas de mioglobina, uma proteína de ligação com oxigênio. Essa matriz intracelular é composta, principalmente, pelos
constituintes intracelulares habituais. O líquido do Sarcoplasma contém grandes
quantidades de Potássio, Magnésio e Fosfato, assim como múltiplas enzimas
protéicas. Está presente, também, grande número de Mitocôndrias, localizadas paralelamente às miofibrilas em contração para a geração
de grandes quantidades de energia, a partir do ATP, formado nas mitocôndrias.
SINAPSE
São zonas ativas
de contato entre uma terminação nervosa e outros neurônios, células musculares ou células glandulares. Do ponto de vista anatômico e funcional, uma sinapse
é composta por três grandes compartimentos: membrana da célula pré-sináptica,
fenda sináptica e membrana pós-sináptica. Os principais tipos de contato
sináptico são: axo-somático (entre um axônio e o corpo celular), axo-dendrítico
(entre um axônio e um dendrito), axo-axônico (entre dois axônios), neuroefetor
(entre a terminação nervosa e a célula efetora, fibra muscular lisa, fibra muscular
cardíaca ou célula glandular), neuromuscular (entre a terminação nervosa e a
fibra muscular esquelética).
TECIDO ADIPOSO
É uma variedade
especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o predomínio de adipócitos, um tipo de célula que acumula gotículas de lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na chamada hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda
no isolamento térmico do
organismo. Além disso, tem a importante função de servir como depósito de
energia: os triglicerídios acumulados nos adipócitos são usados para fornecer
energia no intervalo entre as refeições. Em um ser
humano de
peso normal, o tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal nas mulheres e 15-20% nos homens.
V
VACÚOLO
São
estruturas celulares, muito abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da
célula.
De forma mais ou menos esféricas ou ovalado, geradas pela própria célula ao
criar uma membrana
fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo
é fluido, e armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisossômicas ou
até mesmo pigmentos,
caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular fotossíntese. Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico. Contudo, as
células do tecido adiposo (os adipócitos)
possuem vacúolos repletos de gordura, que servem como reserva energética.
Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam: vacúolo digestivo, vacúolo
pulsátil ou excretor.
VEIAS
São canais tubulares
que nascem dos capilares distribuídos por todo o organismo, onde se produz a
troca de substâncias entre o sangue e os tecidos, e dirigem-se para o coração,
confluindo entre si para formar um sistema venoso que assegura a denominada
"circulação de retorno". À excepção das veias pulmonares, que
conduzem o sangue recém-oxigenado nos pulmões para o coração, o resto dos vasos
venosos transporta sangue pobre em oxigénio e repleto de dióxido de carbono e
outros resíduos do metabolismo celular.
VÊNULAS
É um pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para
as veias.
Participam nos intercâmbios entre os tecidos e o sangue e nos processos inflamatórios, e podem influenciar o fluxo de sangue nas arteríolas através da produção e secreção de substâncias
vasoativas difusíveis.
Legal!!!
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